
Os atletas competiram em diversas modalidades como salto em distância sem corrida, chute a gol, zigue-zague livre, zigue-zague com parceiro, bola ao arco, bola ao alvo, lançamento de saco de areia, bola ao cesto e circuito (arco, zigue-zague, corda suspensa e chute a gol), entre outras. Para o estudante e portador de ataxia de Friedrich – doença que provoca a deterioração das fibras nervosas da medula espinhal responsáveis pela coordenação motora –, André Luiz Contreras, de 29 anos, os jogos são um estímulo a mais para outros como ele que desejam praticar esportes.

Segundo a mãe de André e professora, Lindinalva Contreras, a ataxia que afetou o filho era tão rara que foi preciso mais de uma junta médica para diagnosticar a doença. “A ataxia atingiu toda coordenação motora, começando primeiro pelas pernas e, depois, chegando até os braços”, contou a professora. Quando perguntada sobre as dificuldades enfrentadas devido à locomoção do filho, Lindinalva é bem direta: “Infelizmente, nossa sociedade ainda não está preparada para acolher pessoas como o meu filho. Eles são tão normais quanto nós”, frisou.
Além das escolas municipais, também participaram do encontro a Associação de Pais e Amigos de Pessoas Excepcionais (APAE) do município e demais instituições de ensino público e particular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deixe aqui seu comentário sobre esta notícia.