O Município de Queimados já se consolidou
como uma das maiores potências do Estado do Rio de Janeiro no que se refere à
construção de Unidades Habitacionais pelo Programa do Governo Federal, Minha
Casa, Minha Vida - Faixa 1 - de R$ 0 a R$ 1.600, só perdendo para a capital.
Até o momento, mais
de 2.000 Unidades Habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida já foram entregues
à população da cidade: 1500 no Bairro Valdariosa, 220 no Belmonte, 406 no São
Jorge e mais 2.936 já foram aprovadas e estão em fase de construção: 1500 no
Bairro Jardim da Fonte, 1040 no Fanchem e mais 396 no Eldorado. Visando crescer de forma ordenada e manter organizada a
política habitacional, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de
Habitação, está desenvolvendo em parceria com a UERJ a implantação de um
sistema de apoio ao gerenciamento do Programa Minha Casa, Minha Vida, que
consiste em um banco de dados georeferenciados que serão implementados num programa que visa o
monitoramento e controle da cidade.
O processo de
desenvolvimento do Banco de Dados será realizado em quatro etapas: idealização
do projeto; desenvolvimento do aplicativo; teste em ambiente simulado e implementação
e utilização em ambiente real. O Banco de Dados, além de facilitar o gerenciamento
e armazenamento de informações e dados, vai permitir que diferentes equipes de
trabalho compartilhem conhecimentos e integrem soluções de engenharia, tornando
mais dinâmica e proveitosa a produção técnica neste ambiente. A ferramenta visa
facilitar ainda a coordenação e controle das atividades desenvolvidas, o acompanhamento
de prazos e o estabelecimento de rotinas necessárias. Uma ferramenta como o
Banco de Dados, mantém as informações, dados e processos organizados e atualizados,
facilitando as formas de prestação de contas e as interações que possam ser estabelecidas
com órgãos de controle ou de financiamento.
Para o Secretário de
Habitação, Cacau Nogueira, o município de Queimados sai na frente mais uma vez
em implantar um software que vai monitorar e controlar o entorno dos
condomínios habitacionais e os próximos que estão por vir. “Vai facilitar muito
a identificação das reais necessidades dos bairros e para informar o que já foi
feito e o que ainda precisa ser realizado. É uma ferramenta de gestão, que
ajuda a entender as coisas que estão acontecendo. No primeiro momento o foco
principal é o Programa Minha Casa, Minha Vida, mas posteriormente serão criados
subprodutos. Este sistema de gerenciamento será um legado para toda a história
da cidade”, ressaltou Cacau.
Programa deve ser implantado até março de 2014
De acordo com o
Professor/Doutor e coordenador do núcleo de pós-graduação de Engenharia
Mecânica da UERJ, Norberto Mangiavacchi, o sistema será baseado nos princípios
de sustentabilidade e satisfação do morador e será regido pelos seguintes
eixos: socioeconômico, transporte, saúde e meio ambiente. “Vai servir de
referência para acompanhamento de outros projetos públicos no âmbito dos governos
federal, estadual ou municipal. Já montamos o sistema, agora estamos coletando
os dados do programa minha casa, minha vida com a caixa econômica federal e
também pegando informações com os órgãos públicos municipais. A expectativa é
de que até março de 2014 o sistema já esteja em operação. Ele vai funcionar
como uma ferramenta que vai contribuir para a realização da gestão pró-ativa. Esta
ferramenta possibilitará prever diversas questões do município evitando
problemas posteriores”, destacou Mangiavacchi.
O Sistema informatizado georeferenciado de
apoio aos projetos Minha Casa, Minha Vida visa ampliar o banco de consolidação
de dados já desenvolvido pelo GESAR/UERJ (Grupo de Ensaios e Simulações
Ambientais da Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro) aprimorando ferramentas de pesquisas no sistema que possibilitem ao
gestor a tomada de decisão com a visão integrada do município. Este sistema já
serviu como apoio e plano de trabalho ao planejamento e reconstrução da Região
Serrana após as chuvas de janeiro de 2011, o qual, devido ao seu conteúdo
técnico pode se considerado um patrimônio de consulta do Governo.
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