A Secretaria Municipal de Habitação de Queimados retomou esta semana, os trabalhos de demolição das casas em situação de risco às margens do Rio Abel, altura dos bairros Santa Eugênia e São Miguel e que foram atingidas pelas fortes chuvas que atingiram a cidade em novembro de 2013. São mais de 100 casas que precisarão ser demolidas por conta da proximidade com o leito do rio. Segundo o secretário de habitação, Carlos Leal Nogueira, o Cacau, a maioria destes moradores já foi cadastrada nos programas habitacionais do governo.
Ainda segundo o Cacau, a Secretaria já cadastrou mais de 900 famílias. “Muitos moradores destes dois bairros perderam tudo na enchente e já estão recebendo o aluguel social e aguardando o término das obras dos conjuntos habitacionais do bairro Jardim da Fonte, próximo ao bairro Eldorado. Os 1.896 apartamentos serão finalizados até junho do próximo ano”, informou Cacau.
Até o momento a Prefeitura de Queimados, através da Secretaria Municipal de Habitação, já conseguiu viabilizar a entrega de 1.500 no Bairro Valdariosa, 220 no Belmonte, 406 no São Jorge e quase 3 mil unidades estão em fase de construção, sendo 1.500 no Jardim da Fonte, 1.040 no Bairro Vila Camorim e 396 no Bairro Eldorado.
Depois da tempestade vem a bonança
O dito popular “Depois da tempestade vem a bonança” está se tornando realidade para os cerca de 900 moradores que tiveram sua casas destruídas por conta das fortes chuvas que assolaram a cidade em novembro de 2013, em Queimados. O empreendimento do bairro Jardim da Fonte está entre os maiores projetos habitacionais destinados para a cidade. O investimento de R$ 109 milhões conta com 75 prédios de cinco andares com quatro unidades por andar. Cada apartamento possui 40 metros quadrados com dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e estacionamento, além de lazer com playground e quadras poliesportivas. A previsão de entrega da obra é para março de 2015.
A notícia chegou em boa hora para a família de Antônio Sergio. Pai de quatro filhos, sendo um de apenas 15 dias, Sergio está no aluguel social desde a última enchente e não vê a hora de voltar a ter a sua casa própria. “Moro no bairro Santa Eugênia desde criança. Gastei tanto dinheiro para colocar a minha casinha do meu jeito, mas contra a força da natureza ninguém pode, não é mesmo. Tenho de agradecer muito a Deus e a prefeitura por estar fazendo este trabalho de reassentamento. Eu não teria condições de começar tudo de novo agora”, contou.
Andrea Alves Rocha, sua irmã, também está na mesma situação. Com 40 anos e com uma filha de 15 anos, ela está no aluguel social e na expectativa de uma casinha nova. “Não conheço o bairro para onde vamos, mas já soube que está sendo todo urbanizado e ficando lindo. Estou ansiosa pela nova moradia. Queria muito continuar morando em casa, não gosto de apartamento, mas não tenho outra opção e agradeço muito a ajuda”, observou Andrea.
Texto: Dine Estela
Fotos: Luiz Ambrosio e Dine Estela
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