De forma irreverente e com sátiras musicais, os atores da Cia. Palco Literário contaram curiosidades sobre o descobrimento do nosso país: a escolha e a origem do nome Brasil, que vem da árvore Pau-Brasil (maior produto de exportação pelos portugueses), do nome Pindorama – que significa na língua indígena tupi “Terra das Palmeiras” -, do tratado de Tordesilhas (divisão das terras recém descobertas entre Espanha e Portugal), e do escambo (troca de objetos de valor entre índios e brancos). A plateia contou com os alunos das escolas municipais Metodista, Alberto Pirro, do CIEP 355 - Roquete Pinto, da escola estadual Dom Bosco, e das crianças atendidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Nova Cidade.
Para o secretário municipal de Cultura, Marcelo Lessa, a peça foi uma verdadeira aula de história de forma criativa e divertida para as crianças. “A peça foi didática e muita divertida. Tenho certeza que os pequenos saíram daqui sabendo ainda mais sobre a história do Brasil. Fico muito feliz de ver que todos podem ir ao teatro livremente e absorver cultura sejam crianças, jovens ou adultos. Até porque nosso trabalho é esse mesmo de espalhar e dar acesso a cultura para nossa população”, contou.
Teatro sem limites
Exemplo que o teatro é um espaço livre onde todos podem ter entretenimento foi a presença do pequeno Cauã Amaro, de 7 anos, que estava acompanhado da sua professora, Joselaine Rodrigues. Ela explicou que Cauã tem autismo e que ir assistir a peças ao longo da semana o ajuda ficar mais calmo. “Ele sempre gosta de vir aqui para ver os espetáculos. Essa não é a primeira vez que o trago. Sinto que ele fica mais calmo e mais a vontade vendo as peças. Pra ele é ótimo”, contou a professora da Escola Municipal Metodista, que dá aulas para crianças com necessidades especiais há dois anos.
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