quinta-feira, 16 de março de 2017

De olho na segurança

Queimados reativará câmeras de monitoramento visando reduzir índices de criminalidade. Prefeitura projeta “Big Brother” para toda a cidade

Foto: Thiago Loureiro/Divulgação PMQ
Rafaela Diniz - Seja na saída de banco, do mercado, na rua ou até mesmo ao chegar em casa, os moradores de Queimados voltarão a ser “vigiados”.  Em encontro realizado no início desta semana no Centro Integrado de Comando e Controle do Estado do Rio (CICC), a prefeitura, por meio do Centro Integrado de Operação de Segurança Pública, definiu as três fases do projeto, que visa implantar uma espécie de “Big Brother” com pelo menos 160 câmeras de monitoramento por toda a cidade. A primeira será concluída dentro de um mês com a reativação de oito câmeras espalhadas pelo centro e nos bairros Ponte Preta e Campo da Banha.

As câmeras foram doadas pelo Governo do Estado e atualmente está sendo feito o trabalho de reativação do link de internet que conecta os equipamentos à sala de operações do 24º BPM (Queimados). Participaram do encontro, o Secretário Municipal do Centro Integrado de Operação de Segurança Pública de Queimados, Lúcio Mauro, o Subsecretário de Comando e Controle do Estado do Rio, Dr. Rodrigo Alves, o Superintendente de Gestão Integrada, Coronel PM Freitas, Superintendente de TI, Sr. Rodrigo Xavier e o Diretor Geral, Major Marcelo Mendes.

Segundo Secretário do Centro Integrado de Operação de Segurança Pública de Queimados, Lúcio Mauro, o monitoramento foi desativado há cerca de cinco anos e contribuía na identificação dos delitos que eram cometidos no município. “Isso porque com as imagens das câmeras, era possível identificar os infratores com mais agilidade”, afirmou.

Parceria com a iniciativa privada e busca por recursos federais

Foto: Divulgação PMQ
Na segunda fase do projeto, a prefeitura pretende utilizar o modelo de parceria com a iniciativa privada adotado em grandes capitais do Brasil para obter as imagens das câmeras de comércios e bancos. “Serão feitas reuniões entre os comerciantes e agências bancárias locais que possuem câmeras de segurança em seus negócios, para que haja essa colaboração com a prefeitura. Com isso, estimamos conseguir mais de 30 câmeras”, explica Lúcio Mauro, que ainda completou: “Se o infrator sabe que vai roubar uma loja e sabe que não vai ser pego, fará outras vezes. Pretendemos ter a ferramenta para ajudar a Polícia Militar no trabalho ostensivo”.

A terceira fase, que é a mais complexa, consiste na implantação de uma central de monitoramento com a implantação de mais 120 câmeras que serão espalhadas por toda a cidade. A prefeitura já conta com um projeto executivo para a implantação da central e buscará recursos junto ao Governo Federal para a execução do projeto audacioso. “Em momentos de crise, precisamos estudar bem os investimentos para que os nossos cofres não sofram grandes impactos”, explicou.


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