“Panfletaço” marca Semana Nacional do Trânsito em Queimados

Ação envolveu agentes da Prefeitura, Bombeiros, Guarda e Ronda Municipal e Polícia Militar

 Fotos: Thiago Loureiro 

Leandro Machado - Conscientizar motoristas e pedestres sobre boas práticas no trânsito. Este foi o objetivo de uma ação realizada pela Prefeitura de Queimados na manhã desta terça-feira (25). Em comemoração à Semana Nacional do Trânsito, agentes dos Bombeiros, da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito, da Guarda e Ronda Municipal e da Polícia Militar fizeram um “panfletaço” na Praça dos Eucaliptos, no Centro da cidade.

Os motoristas que paravam no semáforo da Avenida Avelino Xanxão recebiam panfletos e orientações sobre maneiras de tornar o trânsito melhor e menos perigoso. “Esta responsabilidade é de todos nós. De motoristas a pedestres, temos a missão de sermos cautelosos e evitarmos tantos acidentes diariamente. Aqui em Queimados nossa ação é para que possamos trafegar com segurança”, disse o Secretário da Pasta, Ricardo da Silva.

Sob o tema “Nós somos o trânsito”, a realização da SNT é prevista no Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e organizada anualmente entre os dias 18 e 25 de setembro para conscientizar condutores de veículos e motocicletas a respeitarem a legislação e ajudar a construir um ambiente viário mais seguro.

Números apresentam melhora

De acordo com o Registro Nacional de Infrações de Trânsito, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), entre as cinco principais infrações cometidas por motoristas e motociclistas brasileiros estão: excesso de velocidade, falta de cinto de segurança e avanço de sinal vermelho.

Felizmente, os dados também apontam uma queda no número de mortes por acidentes de trânsito no país. Um levantamento inédito do Ministério da Saúde aponta que, em seis anos, houve uma redução de 27,4% dos óbitos nas capitais brasileiras. Em 2010, foram registrados 7.952 óbitos, contra 5.773 em 2016, o que representa uma diminuição de 2,1 mil mortes no período.

Apesar da redução, o país segue longe da meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê uma diminuição de 50% no número de vítimas em 10 anos, contados a partir de 2011.