sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Economia criativa é debatida nos CRAS de Queimados para empoderar mulheres a terem renda própria

Ciclo de palestras compartilhou ideias de modelos de negócios a partir das experiências vividas pelas usuárias do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Marina Mendes - Empoderadas e com a autoestima elevada. Foi assim que as usuárias do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do município de Queimados se sentiram com o ciclo de palestras de economia criativa promovido nas últimas semanas nos Centros de Referência em Assistência Social da cidade. As mulheres tiveram encontros com várias profissionais autônomas da Baixada Fluminense, que se reinventaram e romperam todos os seus limites ao criar seus próprios negócios. 


Idealizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, as palestras fazem parte de uma parceria com o grupo “Criativas” e tiveram como objetivo fomentar principalmente a independência financeira e a possibilidade de mudança na vida profissional mesmo quando se é de uma camada mais pobre. Nesse sentido, foram convidadas profissionais da área do jornalismo, administração, música, artesanato, ilustração, direção de arte e fotografia.
Para o Secretário Municipal de Assistência Social, Elton Teixeira, é importante que as usuárias tenham na programação do SCFV esse tipo de visita. “Como o objetivo do SCFV é orientar e estimular as famílias com atividades artísticas e culturais, nada mais justo que as usuárias recebam profissionais inspiradoras para debater, tirar dúvidas e incentivá-las sobre o mercado da economia criativa e como ingressar nele”, declarou o gestor.
Segundo o produtor e proponente das rodas de conversa, Allan Reis, o projeto foi pensando principalmente para promover as trajetórias de mulheres negras. “Pensei que seria muito interessante promover o encontro dessas profissionais com as mulheres participantes do serviço, pois como os encontros têm o objetivo de instrumentalizar as participantes para o exercício da mudança, encontrar com empreendedoras para trocar experiências seria enriquecedor para todas. Conhecer mulheres que moram na mesma região e dividem muitos desafios semelhantes, mas que, ainda assim, conseguiram desenvolver”, declarou o Allan.
Já para a Coordenadora Ana Keli Lourenço, as conversas tiveram influência sob todas as usuárias. “Acredito que o impacto foi poder perceberem na fala de “uma pessoa igual” a possibilidade de romper com uma situação de vulnerabilidade, através do empreendedorismo, da economia criativa , descobrindo suas aptidões para tanto”, comentou.

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