Comemorado nesta quinta (21), Dia Internacional da Síndrome de Down foi lembrado no encerramento do evento, que qualificou cerca de 1500 docentes
Imagens: Igor Lima/ SEMCOM - PMQ |
O evento, promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, contemplou professores, orientadores educacionais e pedagógicos, dirigentes, professores de salas de recurso, cuidadores e auxiliares de creche.
Além do Teatro Metodista, cederam espaços para o evento: a Universidade Estácio, o CEU Planeta Futuro, o CIEP 355 Roquete Pinto, a Escola Municipal Leopoldo Machado e a Secretaria Municipal da Terceira Idade.
Com extensa programação nos turnos da manhã, tarde e noite, o segundo dia de Seminário contou com diversas palestras sobre os desafios do ensino inclusivo, como a ministrada pela pedagoga e especialista em educação especial com ênfase em autismo, Priscila Romeiro: “O Aluno TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção) - A Pedagogia e a Realidade do Transtorno” levou os espectadores a refletir sobre como tratar as diferenças em sala de aula.
“Trabalho em Queimados há um ano e fiquei muito feliz por ver este assunto tão importante debatido de forma tão sensível. É um momento em que saímos do ambiente escolar para aprender, trocar experiências e fazer uma reflexão. A gente ouve falar de TDAH, mas no cotidiano não temos toda essa explicação de quem entende o problema”, afirmou a orientadora pedagógica da Escola Municipal Carlos Pereira Neto, Lívia Diogo (35).
Riso, dança e emoção no Dia Internacional da Síndrome de Down
E já que o Dia Internacional da Síndrome de Down foi comemorado nesta quinta-feira (21), o assunto não poderia passar em branco. Com uma apresentação de dança de alunos da rede municipal, não faltou emoção de pais e professores presentes.
O dançarino José Carlos Póvoa (20) também se apresentou no Teatro Metodista. Acompanhado da mãe, Márcia Póvoa (49), o jovem animou os presentes com uma performance digna no Rei do Pop. “Ele sempre gostou de dançar e fazia isso de brincadeira. Um dia, numa festa do trabalho - ele era auxiliar administrativo na Câmara Municipal do Rio de Janeiro - o convidaram a se apresentar e foi um sucesso. Desde então levamos mais a sério”, conta a ativista e responsável pela ONG ABAF (Associação Baseada na Autonomia Familiar), que ajuda famílias a lidarem com as dificuldades no combate ao preconceito vivido por pessoas com algum tipo de deficiência.
Outro destaque ficou por conta da presença do contador de histórias Rodrigo Libânio. O artista arrancou muitas gargalhadas da plateia com anedotas sobre a nada fácil vida de um professor.
De acordo com o Secretário da Pasta, Professor Lenine Lemos, que tem uma filha com Síndrome de Down - Júlia Lemos, de 8 anos - matriculada na rede municipal, é preciso debater o tema no cotidiano, já que a demanda pela educação inclusiva cresce exponencialmente.
“Temos muito orgulho de nossa educação especial, que tem atendido, além de alunos autistas e com necessidades especiais, estudantes com Down. Investimos em ampliar o quadro de cuidadores para mais de 50 e oferecer salas de recurso, que hoje são 14. Queremos ensino de qualidade para todos que precisam de uma atenção específica no aprendizado”, declarou o educador.
Professor Teresópolis / Guapimirim fazer PERMUTA p/ Queimados
ResponderExcluirEncontrar em pesquisa este momento para nós é gratificante
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