Programação
desta quinta (27) teve festa junina no Núcleo de Álcool e Drogas (NAD) e no
Abrigo Municipal
Kathellen Islyne - Muito
milho, pipoca, caldos e bolos. Estas foram algumas das comidas típicas que
marcaram as festas juninas realizadas pela Prefeitura de Queimados, nesta
quinta-feira (27). Pela manhã, o Núcleo de Álcool e Drogas (NAD) convidou a
população do bairro Vila Nascente, os pacientes do espaço e seus familiares
para aproveitarem a brincadeira. Já na parte da tarde foi a vez das crianças do
Abrigo Municipal caírem na folia.
Mesmo
com tantas comidas típicas, o NAD não perdeu seu foco. O espaço oferece
acompanhamento semanal com psicólogo e psiquiatra, grupo terapêutico,
atendimento individual e musicoterapia para os dependentes
químicos. Segundo a psicóloga Rose Brandão a ideia da festa é integrar a
equipe e os pacientes. “Os convidamos para um momento de lazer, afinal é uma
inciativa que visa aproximar os pacientes da equipe e acompanhar suas
evoluções. Aqui podemos também integrar a comunidade que vive aqui e apresentar
o projeto”, afirma a servidora.
A
paciente Ana Paula (39) conta que já faz parte do quadro de pacientes há quase
2 anos. “O NAD é como a minha família, foi aqui que entendi o quanto eu
precisava de ajuda. Eu não tinha nada quanto eu entrei, mas em apenas dois
meses de acompanhamento eu já havia arrumado um emprego. Eles nos preparam para
a vida lá fora e a gente volta para trazer mais gente aqui pra dentro”, conta a
camareira.
Quem
tiver interesse em conhecer o programa deve comparecer ao NAD, localizado na
rua Maria Luzia, 14 – Vila nascente, de segunda a sexta das 8 às 18h.
Festa
da criançada
Durante
a tarde foi a vez das crianças dos abrigos municipais de Queimados se juntarem
para fazer uma grande festa junina. Entre tantos convidados, o evento
contou com a presença dos convidados mais especiais: os pequenos
assistidos pelo município. Teve direito a danças e comidas típicas e até bolo
para comemorar a mudança para a nova casa.
As
coordenadoras dos abrigos falaram da importância de levar a vivência de
diversas culturas para essas crianças. “Quando vivem com suas famílias eles
participam de festas e quando são afastados deles temos que nos responsabilizar
por sua sociabilização”, disse a coordenadora do Abrigo Municipal, Julia
Pessoa.
Já a
Coordenadora do Abrigo Municipal de Adolescentes, Carolina Bissoli, falou a
necessidade de aproximar os dois abrigos existentes na cidade. “Algumas
crianças que chegam aqui tem seus irmãos e irmãs afastados para o outro abrigo,
por motivo de idade e gênero. Esse momento de festa é uma oportunidade de
permitir que eles convivam”, conclui a psicóloga.
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