terça-feira, 13 de novembro de 2018

Sinal de alerta é ligado e Queimados intensifica ações contra o mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya

Agentes de endemia do município realizaram palestra educativa e aplicaram fumacê pelo bairro São Roque um dos locais onde a situação é mais crítica


Aline Lopes- O verão está chegando e o alerta para ocorrência de casos de Dengue, Zika e Chikungunya já está ligado em Queimados. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou uma série de ações para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Nesta terça-feira (13), além de uma palestra educativa realizada no Centro de Artes e Esportes Unificados Planeta Futuro (CEU), no bairro São Roque, os agentes de saúde visitaram as casas do entorno do equipamento para verificar se há focos de larvas e fizeram aplicação de fumacê. 

A ação está diretamente ligada ao novo Levantamento Rápido de Índices de Aedes Aegypti (LIRAa), divulgado em outubro, que traz uma mostra estatística em que é determinada a quantidade do mosquito em cada região da cidade. O município de Queimados ficou com 1,94%, ou seja, em situação de alerta. Os bairros com o maior índice, são: São Roque, Ponte Preta, Vila São João e Vila Camarim. 

Durante a palestra, agentes de endemia do município exibiram um vídeo explicativo sobre o ciclo do mosquito transmissor, explicaram os sintomas de cada doença e ensinaram métodos para evitar o acúmulo de água parada, como por exemplo: copos descartáveis que devem ser amassados antes se serem jogados no lixo e pratos de plantas que devem ficar virados ao contrário.

A Secretária Municipal de Saúde, Drª Lívia Guedes, alerta sobre os sinais das doenças. “A Dengue tem como principais sintomas a febre, dores intensas atrás dos olhos e na cabeça, dores fortes nos músculos, entre outros. Já a Zika, provoca também coceiras pelo corpo e manchas vermelhas na pele. Outra doença causada pelo mosquito é a Chikunngunya, com os sintomas bastante parecidos e inchaço nas articulações”, explicou a gestora.

A participação da população nas ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti é fundamental. De acordo com a Subsecretária de Vigilância em Saúde, Kelly Lisboa, há algumas medidas que a população pode fazer em casa. “Se cada um tirar 10 minutos do tempo para verificar se a caixa d’água está tampada corretamente, se as plantas estão com aqueles pratinhos virados para baixo, as calhas estão limpas ou se há algum objeto que possa acumular água parada, já ajuda a diminuir a proliferação do vírus”, explicou.

Alérgica a repelente, a moradora do bairro São Roque, Ana Paula de Jesus (43), tem adotado outros métodos para se prevenir outra o vírus. “Além de estar sempre olhando o meu quintal para ver se há algum foco do mosquito, eu uso aquele inseticida em casa e alerto os meus vizinhos sobre a importância de fazer o mesmo”, declarou a diarista.

Outra moradora do bairro, Terezinha de Fátima (61), contraiu o vírus há dois meses. “Comecei a sentir muitas dores no corpo e procurei um médico, quando cheguei lá e fiz o exame descobri que estava com a Chikungunya. Agora estou em tratamento, mas os ossos continuam doendo”, concluiu.

Em casos de foco de Dengue no município, basta entrar em contato com o Disque Dengue e Zika, pelo número (21) 2665-3939, para solicitar os serviços de dedetização.

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