Agentes de endemia do município realizaram palestra educativa e aplicaram fumacê pelo bairro São Roque um dos locais onde a situação é mais crítica

Durante a palestra, agentes de endemia do município exibiram um vídeo explicativo sobre o ciclo do mosquito transmissor, explicaram os sintomas de cada doença e ensinaram métodos para evitar o acúmulo de água parada, como por exemplo: copos descartáveis que devem ser amassados antes se serem jogados no lixo e pratos de plantas que devem ficar virados ao contrário.
A participação da população nas ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti é fundamental. De acordo com a Subsecretária de Vigilância em Saúde, Kelly Lisboa, há algumas medidas que a população pode fazer em casa. “Se cada um tirar 10 minutos do tempo para verificar se a caixa d’água está tampada corretamente, se as plantas estão com aqueles pratinhos virados para baixo, as calhas estão limpas ou se há algum objeto que possa acumular água parada, já ajuda a diminuir a proliferação do vírus”, explicou.
Alérgica a repelente, a moradora do bairro São Roque, Ana Paula de Jesus (43), tem adotado outros métodos para se prevenir outra o vírus. “Além de estar sempre olhando o meu quintal para ver se há algum foco do mosquito, eu uso aquele inseticida em casa e alerto os meus vizinhos sobre a importância de fazer o mesmo”, declarou a diarista.
Outra moradora do bairro, Terezinha de Fátima (61), contraiu o vírus há dois meses. “Comecei a sentir muitas dores no corpo e procurei um médico, quando cheguei lá e fiz o exame descobri que estava com a Chikungunya. Agora estou em tratamento, mas os ossos continuam doendo”, concluiu.
Em casos de foco de Dengue no município, basta entrar em contato com o Disque Dengue e Zika, pelo número (21) 2665-3939, para solicitar os serviços de dedetização.
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