terça-feira, 24 de junho de 2014

Mobilização contra a dengue em Queimados atinge mais de 3.000 residências


Mais de 100 agentes realizaram uma ação de visitação para o combate da dengue nesta segunda, 23, no bairro Valdariosa e parte do Coimbra, em Queimados. A abordagem envolveu orientações sobre a campanha "10 minutos contra a dengue" e coleta de possíveis focos de mosquitos para analise  laboratorial. Ao todo, 3.400 casas foram visitadas e a data foi escolhida por ter mais possibilidade de encontrar moradores em suas residências, devido ao jogo do Brasil. A equipe de agentes é composta por funcionários de todas as secretarias da prefeitura municipal. 

O casal, Ana Cristina Lima e Fernando Cardoso, moradores da Rua Coroaci, receberam orientação dos agentes. "Acho muito importante essa ação, hoje nós aprendemos que com cuidados simples podemos evitar uma doença grave e no nosso quintal já havia até focos de larvas. A partir de agora, vamos tomar mais cuidado com o acúmulo de água para nos mantermos protegidos", contou a esposa Ana.

Queimados mantém o nível de infestação bem abaixo da média, segundo recentes pesquisas, no entanto, o trabalho da equipe prevê a prevenção da doença, como explica o presidente do Grupo Intersetorial de Controle da Dengue, Eduardo Dutra Machado. "Estamos trabalhando incessantemente para que o nosso município nunca passe por uma situação de epidemia. Os números são baixos mas é preciso trabalhar na conscientização dos queimadenses para que, juntos, possamos eliminar a possibilidade da doença no município. Gostaríamos também de esclarecer que o fumacê só é permitido em casos de riscos reais de epidemia, pois é prejudicial  a natureza", informou Eduardo.

A agente Francisca Brandão explicou como acontece a rotina de visitação. "Vamos nas casas cinco vezes por ano para orientar e recolher material para análise, mas o mais importante é conscientizar a população, pois é ela que convive com o seu espaço residencial e com pequenos cuidados pode transformar não só a sua casa como evitar que o bairro seja atingido. As amostras coletadas nas casas vão para a análise no laboratório e, se comprovada o perigo, o local recebe a visita da FUNASA, para aplicação de venenos", destacou Francisca.

Crédito foto: Luis Ambrósio
Joyce Pessanha


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