A oportunidade de aprender conforme o tempo do indivíduo e suas potencialidades e ser atendido de maneira personalizada e individual já é realidade na cidade de Queimados. Sete escolas já contam com a sala de recursos especiais e o projeto irá ampliar-se para atingir a todas as unidades municipais. O projeto atende 30 alunos especiais com dificuldades de aprendizado, por turno, totalizando 60 alunos atendidos. Os alunos tem 1h de aula duas vezes por semana, sempre no contra turno, para que a criança não perca nenhuma disciplina da aula regular.
Na sala de recursos especiais os alunos com deficiência intelectual são atendidos de acordo com sua faixa etária e dificuldade de aprendizado. Para atendê-los com excelência, a secretaria de Educação seleciona professores que tenham preparo na área de ensino para especiais. As escolas que possuem a sala são as Escolas Municipais: Pastor Arsênio Gonçalves, Nelson Carneiro, Cledon Cavalcante, Monteiro Lobato, Oscar Weinschenck, Carlos Pereira Neto e Metodista.
Para a implementadora da Educação Especial, Letícia Aparício, o trabalho, que é novo, já vem dando frutos e em breve estará disponível a toda a rede municipal. “Começamos atendendo as escolas que mais tinham alunos com dificuldades especiais, o Monteiro Lobato, por exemplo conta com mais de 40 alunos com alguma deficiência especial, fora os com dificuldades de aprendizado. Os alunos de outras unidades onde não possuem ainda a sala de recursos especiais são encaminhados a escola mais próxima que possua a sala para que assim, todos sejam atendidos. Nosso objetivo é que toda a rede receba professores capacitados para atender as crianças em suas próprias unidades” explicou Letícia.
Resultados
A professora do Monteiro Lobato, Simony Ricci Coelho, foi aprovada no último concurso público e seu projeto realizado na sala de recursos especiais rendeu o primeiro lugar à escola no concurso anual Alberto Pirro realizada pela Secretaria de Educação, que premia os melhores projetos do ano da rede municipal. “Meu trabalho tem o objetivo de levar a criança a atingir o nível de leitura e escrita através da ludicidade, usando jogos, músicas e imagens. Em seis meses, nosso trabalho conseguiu levar duas alunas que não sabiam ler e escrever, através do incentivo foram levados a conseguir letramento” contou Simony.
A aluna do 3º ano da EM Cledon Cavalcante, Sara Friguês, melhorou seu desempenho escolar depois que frequentou a sala de recursos da professora Sandra Cruz, como conta seu avô Nilton Friguês. “A Sarinha vai muito melhor agora, as notas melhoraram e o aprendizado dela também. A professora Sandra é um amor e agradeço muito pelo trabalho e dedicação com a minha neta. Este trabalho fez a diferença na vida dela”, explicou Nilton.
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