Afetados pelas enchentes de 2013, ex-ribeirinhos já acomodados em apartamentos do "Minha Casa, Minha Vida" dão adeus a imóveis condenados
“Morei aqui por 13 anos e na época foi difícil imaginar como seria. Mas, fomos bem assistidos e minha esposa recebeu o aluguel social até que fomos contemplados com um apartamento novo no Jardim da Fonte. Lá, estamos seguros e vivendo bem”, contou Francisco, ao lado da companheira Elen Honorio.
Realizada nesta quarta-feira (17), a demolição da casa de Francisco faz parte de uma iniciativa conjunta entre as Secretarias Municipais de Habitação, Conservação e Serviços Públicos e a Defesa Civil, que até o fim da semana vai incluir mais cinco imóveis na localidade, à beira do Rio Abel.
“Prezamos pela segurança da população, então precisamos garantir que essas áreas não voltem a ser ocupadas, pois elas continuam apresentando risco pela proximidade com o Rio Abel”, declarou.
De acordo com Leandro Sampaio, técnico da Defesa Civil, o órgão é acionado para vistorias toda vez que uma família é cadastrada junto à Habitação por ter sido removida de uma área de risco.
Imagens: Thiago Loureiro/SEMCOM - PMQ |
“Depois que essas pessoas são retiradas dos locais, são incluídas no Programa, recebem novos imóveis por meio da habitação. Então, as casas condenadas ficam vazias, o que acaba atraindo outras famílias ou mesmo viram locais para uso de drogas. Por isso, o Ministério Público exige imagens de antes e depois das demolições para comprovar que pessoas foram beneficiadas pelos recursos financeiros do governo e que as áreas de risco foram liberadas”, explicou.
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