Prefeitura convocou nesta sexta-feira os técnicos que vão elaborar documento que será feito com participação popular e irá vigorar pelos próximos 10 anos
Os trabalhos iniciaram-se nesta sexta feira (1) com a convocação dos técnicos para a elaboração de diagnóstico que pretende analisar o atual Plano diretor a partir das informações do diagnóstico elaborado em 2006, gerando um novo diagnóstico, com informações atualizadas, para então partir para a revisão do Plano que deverá vigorar pelos próximos 10 anos.
Para quem tem dúvidas sobre o que é o Plano Diretor e para que serve segue uma breve explicação: O plano diretor é a lei máxima da cidade. É através dele que se faz o planejamento territorial e se traçam diretrizes para a implantação de novos equipamentos públicos, bem como se definem as estratégias e políticas públicas em todas as áreas de atuação da administração municipal.
O Estatuto da Cidade, Lei federal 10.257, determinou a obrigatoriedade do Plano para cidades com mais de 20 mil habitantes, tornando também obrigatória a sua revisão a cada 10 anos. A participação popular, nos moldes fixados no estatuto, além de indispensável é obrigatória.
Os trabalhos serão divididos em três etapas: Primeiramente será elaborado um diagnóstico preciso da atual situação do município, através de reuniões técnicas e pesquisas realizadas pelo corpo técnico da prefeitura com o apoio das contribuições populares; na segunda etapa serão realizadas assembleias com a população para apresentação e validação do diagnóstico elaborado e recebimento, por escrito, das demandas da população; a terceira etapa será a elaboração da lei, propriamente dita, com a inclusão das demandas populares já coletadas, culminando com a realização de grande assembleia para discussão do projeto de lei, entre poder público e sociedade civil organizada, para finalmente enviar o projeto de lei à Câmara Municipal para análise e aprovação.

O arquiteto e urbanista André Bianche, que nasceu e vive em Queimados e integrou a equipe técnica que elaborou a primeira edição do plano, mostra-se otimista e confiante da participação ativa da população queimadense, que além de pessoas que conhecem profundamente as dificuldades e potencialidades do município, conta com profissionais do mais elevado nível técnico nas mais diversas áreas de conhecimento. “Não tenho dúvidas de que, além de ser extremamente desafiador, esse trabalho nos devolverá o orgulho de pertencer a esta cidade”, diz Bianche, “basta um planejamento mais minucioso e cuidadoso para que possamos retomar o desenvolvimento que vínhamos experimentando nos últimos anos”, completa.
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