Único médico formado em nanotecnologia na do país oferece curso intensivo aos profissionais de saúde de Queimados
Entre os professores que estão ministrando o curso intensivo estão: o Dr. Pedro Coutinho, único especialista em podiatria (estudo da biomecânica e fisiologia do pé) no país, formado em Portugual, CEO da N/DERM, Vitor Melamed e o pós doutor em dermatologia e especialista em pé diabético, Bruno Horta que também é professor de química orgânica e dermatológica na UFRJ.
Todos precisam estar atentos para a identicação e tratamento rápido das doenças, está é uma orientação da Secretaria Municipal de Saúde, destacou a coordenadora do HIPERDIA (Programa de Hipertensão e Diabetes), enfermeira Sandra Regina. “Estou muito feliz com a chegada deste curso que irá ajudar a todos os profissionais de saúde a nos ajudar na identificação da doença, afinal o agente de saúde que visita diariamente os pacientes será nosso principal colaborador. A Secretária de saúde, Dr.ª Fátima Cristina, fará uma cerimônia para a entrega dos certificados aos profissionais no último dia do curso, no mesmo local, às 14h”, informou a enfermeira.
A tecnologia já é utilizada em alguns países como Angola e Israel e no Brasil há 6 anos, e promove resultados muito eficientes às feridas por diabetes e hanseníase. Segundo, Bruno Horta, Dr.º em química orgânica e nanotecnológica da URFJ e consultor químico da N/DERM, empresa que desenvolveu a nanotecnologia para a renovação da pele no Brasil, é possível curar feridas em pessoas que já estavam com indicação para amputar o membro. “Já tivemos casos de pessoas que estavam com a ferida há mais de 30 anos e se curaram em quatro meses e casos de indicação para amputação que conseguimos reverter o quadro. No entanto, o medicamento não é milagroso, estamos falando de novas tecnologias associadas que geram resultados mais rápidos e logo, menos doloridos e onerosos tanto, para o poder público quanto para o paciente”, relatou Bruno.
Tratamento sem amputação
Ainda segundo ele, este trabalho é realizado pelos distribuidores que vendem inclusive para as farmácias. “Nosso papel foi desenvolver a tecnologia, mas estamos trabalhando para que o medicamento seja incluído na cesta básica destes pacientes e passem a ser distribuídos gratuitamente”, acrescentou o CEO. O menor frasco com 100g, custa em torno de R$ 49 e tem duração média de uma semana e o tempo mínimo de tratamento, dependendo da ferida, é de 15 a 30 dias, acrescentou.

Texto: Dine Estela
Fotos: Luiz Ambrosio
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