Prefeitura mantém bons números no combate à dengue, mas armazenamento de água nas residências preocupa
Texto: Camila de Paula | Fotos: Luiz Ambrósio
Verão, chuvas e até a falta de água são motivos de preocupação nesta época do ano no que se refere à proliferação do mosquito aedes aegypt, principal transmissor da dengue, doença que atinge grande parte da população em todo o país. A Prefeitura de Queimados fechou o ano de 2014 com índices acima da meta estipulada pelo Ministério da Saúde para cada município. De toda extensão da cidade, mais de 87% está coberta pela visita domiciliar, ultrapassando a meta de 80%.
Para manter os índices controlados, as visitas acontecem diariamente nos cerca de 80 mil imóveis da cidade a cada 60 dias, quatro vezes ao ano. Além disso, a Prefeitura disponibiliza o “Disk-Dengue”, através do 2665-3939, onde a população denuncia possíveis focos da doença. O município também adota a campanha estadual “Dez minutos contra a dengue”. O aumento de 17% do número de casas visitadas em 2014 se deve, em parte, ao acréscimo do número de visitantes, que foi de 69 para 121.
Para manter os índices controlados, as visitas acontecem diariamente nos cerca de 80 mil imóveis da cidade a cada 60 dias, quatro vezes ao ano. Além disso, a Prefeitura disponibiliza o “Disk-Dengue”, através do 2665-3939, onde a população denuncia possíveis focos da doença. O município também adota a campanha estadual “Dez minutos contra a dengue”. O aumento de 17% do número de casas visitadas em 2014 se deve, em parte, ao acréscimo do número de visitantes, que foi de 69 para 121.
A Secretária Municipal de Saúde, Dra. Fátima Sanches, afirma que, apesar dos bons números, a população não pode se descuidar: “Mesmo com todos os esforços, este número tende a aumentar nesta época do ano. Até a falta de água pode causar aumento. Muita atenção para a estocagem de água! Ela deve estar devidamente lacrada”, destaca a secretária. O chefe do setor técnico de monitoramento e controle de Vetores da Secretaria de Saúde, Eduardo Dutra, também faz outro alerta quando afirma que um dos desafios do setor nesta época do ano é justamente diminuir ainda mais o número de imóveis pendentes à visitação, o que depende de diversos fatores. “Precisamos que os responsáveis estejam em casa. Por mais que retornemos ou notifiquemos através dos vizinhos, estes contratempos se repetem. O que acontece também em templos religiosos, que geralmente estão fechados no horário da visita e sem vigilantes para abrir a porta”, explica Dutra.
Sem óbitos
Desde 2009, Queimados não relata óbitos em decorrência de Dengue, de acordo com o LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes Aegypt). O LIRAa é realizado cinco vezes ao ano e considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue e também da febre Chikungunya, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. Na Baixada Fluminense, das cidades que fizeram o levantamento, Queimados obtém a terceira melhor taxa de IPP (Índice de Infestação Predial), atrás apenas de Seropédica e Paracambi. O levantamento também detectou que 80% dos focos estão dentro das residências, geralmente pelo acúmulo de água das chuvas, piscinas nos quintais sem tampa ou tratamento de água ou na estocagem.
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