quinta-feira, 6 de abril de 2017

Queimados fará estudo do território urbano

Projeto de georreferenciamento visa melhorar a arrecadação, a funcionalidade dos serviços públicos e uma cobrança mais justa do IPTU


PrefeitoVilela e Subsecretário Fagner Moutinho
Rafaela Diniz - Períodos de instabilidade econômica exigem estratégias funcionais e que gerem resultados rápidos. Pensando nisso, a Prefeitura de Queimados, por meio das secretarias municipais de Fazenda e Planejamento e a de Urbanismo, criou uma estratégia para melhorar a arrecadação dos impostos municipais: o estudo de georreferenciamento das áreas urbanas do município.

A iniciativa só é possível graças às ortofotocartas - representação cartográfica do terreno geradas a partir de fotografias aéreas - entregues a Queimados pela Câmara Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Os documentos, disponíveis em mapas e em pendrives, reproduzem imagens detalhadas da ocupação urbana do território do município.


De acordo com o prefeito Carlos Vilela, o georeferenciamento será fundamental para a gestão pública municipal em todas as áreas. “Vamos usar o programa para fiscalizar toda ação urbanística na cidade e poder garantir o controle sobre todo o território municipal, aumentando assim a arrecadação de IPTU, por exemplo, o que vai trazer mais receita revertida em serviços para a população”, destacou.

Cobrança mais justa do IPTU 

Fotos: Felipe Carvalho/Divulgação - PMQ 
A expectativa é de que, em breve, a prefeitura consiga mapear e recadastrar todos os imóveis existentes no município, desde a área central até as regiões periféricas, inclusive as áreas públicas. Além disso, o projeto vai permitir que a cobrança do IPTU, por exemplo, seja mais justa e que confirma a veracidade das informações oferecidas pelo contribuinte.

Segundo o Subsecretário de Urbanismo, Fagner Moutinho, através do estudo será possível classificar cada tipo de imóvel, considerando os tamanhos do terreno e da construção, localização, entre outros fatores, que permitirão averiguar a veracidade das informações fornecidas pelo contribuinte.

“Vamos precisar fazer o recadastramento de todos os imóveis, para atualizar os dados que já temos. Isso vai permitir que o IPTU seja cobrado de forma mais justa. Um contribuinte do centro da cidade, por exemplo, não pode pagar menos ou igual a um contribuinte de áreas periféricas. A meu ver, essas novas informações nos permitem ser mais justos”, explicou.

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