Fórum
de Saúde Mental com o tema “Falar é a melhor solução” aconteceu no Centro de
Esporte e Lazer da Terceira Idade
Aline Lopes- A
cada 40 segundos uma pessoa tira a própria vida, de acordo com dados da
Organização Mundial da Saúde. Para discutir esse número alarmante, a Prefeitura
de Queimados, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu nesta
segunda-feira (17), o Fórum de Saúde Mental com o tema “Falar é a melhor
solução”. O evento criado para intensificar as ações do “Setembro Amarelo” -
mês internacional da prevenção ao suicídio -, aconteceu no auditório do Centro
de Esporte e Lazer da Terceira Idade (CELTI), no bairro Vila Pacaembu.
Estiveram
presentes na ocasião voluntários do Centro de Valorização da Vida – Programa de
Prevenção ao Suicídio e Apoio Emocional -, representantes da Assistência
Social, usuários e profissionais dos órgãos de saúde mental do município, além
da palestrante e Capitã da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Rogéria Almeida.
“Vários
motivos podem levar uma pessoa a pensar em cometer suicídio, sejam por
cobranças sociais, culpas, remorso, medo e etc. De acordo com a OMS, cerca de
90% dos casos podem ser evitados quando há ajuda, seja por voluntários ou
profissionais de saúde mental”, declarou a militar.
O
município mantém dois setores para quem precisa cuidar da saúde mental: o CAPS
(Centro de Atenção Psicossocial) para adultos e o CAPSi (Centro de Atenção
Psicossocial Infanto-Juvenil) para crianças.
A
Secretária Municipal de Saúde, Drª Lívia Guedes, acredita que a melhor forma de
prevenir que mais pessoas cometam o suicídio é falando sobre o assunto. “Não
podemos tratar esse problema como um tabu e nem julgarmos as pessoas que vêm
até nós para buscar ajuda. Devemos ser mais solidários e compreensivos com quem
precisa da gente”, declarou a gestora.
O
paciente do CAPS, Carlos da Silva (52), buscou ajuda no setor há cerca de 16
anos e diz se sentir outra pessoa hoje. “Eu vivia trancado dentro de casa, não
me comunicava com ninguém e isso estava acabando comigo. Depois que comecei o
tratamento passei a interagir mais com as pessoas a minha volta e posso dizer
que estou praticamente curado”, disse o morador do bairro Santo Expedito.
Pontos
de atendimento
Central
de atendimento
Ligue 188 (gratuito e funciona 24h por dia)
Ligue 188 (gratuito e funciona 24h por dia)
Centro
de Atenção Psicossocial (CAPS)
Rua Travessa Marques, s/nº, Centro. (21 2665-1799)
Rua Travessa Marques, s/nº, Centro. (21 2665-1799)
Centro
de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi)
Rua Júlio Quenge, nº 14, Centro. (21 2665-1238)
Rua Júlio Quenge, nº 14, Centro. (21 2665-1238)
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