Parceria promoveu o “Círculo Arte Social”, projeto que desenvolve ações culturais a crianças e jovens
Marina Mendes – A telona montada no Teatro Delcy de Souza, em Queimados, na Baixada Fluminense, exibiu algo diferente nesta sexta-feira (14). Após quatro meses de muito trabalho, os alunos da Escola Municipal Santo Expedito produziram dois filmes, por meio dos projetos “Círculo Arte Social” e “Cine Alternativo – O barato do cinema barato” e o resultado final foi apresentado para os próprios alunos da unidade escolar.
Todo processo de criação e produção dos curtas são frutos de uma parceria entre a Prefeitura, o Ministério da Cultura – por meio da Velloni Produções – e a empresa DECA, instalada no Distrito Industrial da cidade. O evento que aconteceu no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) Planeta Futuro contou até com entrega de estatuetas de honra aos participantes.
Os filmes produzidos foram “Bullying aqui não”, feito pelo 6º ano, e “Um dia por um ano”, executado por alunos do 7º ano. Com todo o processo de filmagem produzido pelos estudantes, os curtas abordaram temáticas comuns dentro da escola e reproduziram o conteúdo programático do projeto, que abrangeu desde a introdução à linguagem do cinema, até o desenvolvimento de uma animação.
O Secretário Municipal de Cultura e Turismo, Marcelo Lessa, afirmou que tem sido fundamental a realização desse tipo de projeto na mudança da história cultural de Queimados. “Estamos promovendo transformações intensas com essas parcerias. Aos poucos, vamos mudando o cenário do bairro São Roque – com a existência do CEU Planeta Futuro - e da cidade como um todo, e isso é muito gratificante. O retorno é vermos eventos como esse sendo realizados, um momento para apreciarmos o cinema feito por crianças”, concluiu.
Ao final da exibição, cada filme ganhou uma ‘Indicação ao Óscar’. “Bullying aqui não”, ganhou na categoria ‘Melhor Dramaturgia e “Um dia por um ano” na categoria ‘Suspense’, o que levou os pequenos ao delírio. O idealizador do projeto e queimadense Walter Mesquita também levou uma estatueta, pelas aulas e dedicação com os alunos.
Para a estudante Lyviah Damascena, de 13 anos, a experiência lhe deu uma nova visão sobre o cinema. “O que eu mais gostei é que nós pudemos abrir os horizontes em relação a cultura. Na nossa escola não temos tanto acesso, mas com o projeto ficamos sabendo como as atrizes, fotógrafos e produtores trabalham, e eu achei isso muito bom”, contou a moradora do bairro Santo Expedito.
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