Praça
Nossa Senhora da Conceição recebeu grande atividade de conscientização sobre os
temas nesta sexta-feira
Marina Mendes- A
Praça Nossa Senhora da Conceição amanheceu movimentada nesta sexta-feira (18) e
a conscientização ganhou destaque durante todo o dia. Em comemoração ao Dia da
Luta Anti-Manicomial e Dia Nacional do Combate ao abuso e exploração sexual de
crianças e adolescentes, a Prefeitura, por meio das Secretarias de Saúde e
Assistência Social, realizou um grande evento para conscientizar a população
sobre esses temas.
A
Secretaria Municipal de Saúde trouxe à tona o debate da saúde mental adulta e
infantil, com orientações sobre como foi a importante a reforma psiquiátrica,
também chamada de luta antimanicomial. A mobilização, que é oriunda de uma
reformulação de políticas públicas, entende que o modelo de asilar é
considerado opressor para pacientes com transtorno. Foram expostos trabalhos
dos pacientes, frutos das oficinas dos CAPS e CAPSI, Centros de Atendimento
Psicossocial.
Já a
Secretaria Municipal de Assistência Social reforçou sobre a violação de
direitos sexuais das crianças e adolescentes. Tanto o abuso sexual quanto a
exploração foram pautados, seguidos dos direcionamentos em como fazer
denúncias. Também foi alertada a importância de observar as características de
quem foi violado, como a idade, capacidade, informação que dispõe, além de
explicações para solucionar os conflitos, crises e a prática de empatia.
Para
a Secretaria Municipal de Saúde, Drª. Lívia Guedes, é uma honra promover esses
debates em praça pública. “Quando vamos para as ruas e fazemos esse tipo de
evento, fica mais fácil de criarmos harmonia e integração entre governo e
população. Isso é gratificante e uma forma maravilhosa não só de conscientizar,
como hoje, mas também uma chance de ouvir como está o andamento das coisas”,
afirmou a gestora.
De
acordo com o Secretário
Municipal de Assistência Social, Elton Teixeira, a causa das crianças e dos
adolescentes, é uma luta de defesa coletiva. “Estamos aqui na rua contra
qualquer tipo de retrocesso e também porque entendemos que a gestão pública se
faz dialogando, com cada cidadão”, concluiu o secretário.
Moradora
da Porteira, Silvana Barbosa de Lima (42), estava presente com o seu filho,
Guilherme, de 14 anos. Ele é autista e faz tratamento há 2 anos no CAPSI.
“Achei essa iniciativa muito legal e interessante para a população entender que
algumas pessoas têm problemas, mas nem por isso são melhores ou piores que as
outras”, contou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deixe aqui seu comentário sobre esta notícia.