quinta-feira, 1 de junho de 2017

Defesa Civil de Queimados realiza mapeamento para identificar áreas de riscos

Levantamento visa evitar alagamentos, enchentes e deslizamentos em época de chuvas 

Leandro Machado - Para evitar grandes tragédias, o melhor método é a prevenção. Com este objetivo e, também, para dar continuidade ao Plano Municipal de Contingência, a Defesa Civil de Queimados, na Baixada Fluminense, começou a realizar na última quarta-feira (30) o mapeamento de áreas vulneráveis a catástrofes naturais nos bairros Jardim do Trevo, Vila Americana, Vila São João, Santiago e São Jorge. Cerca de 300 famílias já foram visitadas pela equipe técnica da Pasta. A ação visa identificar os locais que precisam de atenção especial na prevenção de alagamentos, deslizamentos e inundações em época de chuvas fortes.
 
Na ação, as equipes visitam os locais e entregam um questionário para a família preencher. A partir destas respostas, os locais confirmados como de riscos recebem uma atenção especial dos órgãos municipais. De acordo com os dados catalogados pela Defesa Civil, só no bairro Vila Americana, cerca de 70 famílias moram em áreas vulneráveis a deslizamentos e inundações, pois residem às margens do rio Sarapó.
 
O secretário municipal de Defesa Civil, Davi Brasil, destaca a necessidade de realizar ações preventivas constantes nas áreas que forem detectadas vulnerabilidades: “Estamos lidando com vidas e, por isso, não podemos descansar um só momento. Estamos batendo de casa em casa, ao lado dos líderes comunitários e fazendo este levantamento. Após identificarmos a necessidade, iremos levar às secretarias competentes para iniciarmos um plano de prevenção”, destacou.
 
No questionário, a família deve informar se existem pessoas com dificuldades de locomoção, crianças, se há histórico de alagamento, entre outras perguntas. No bairro São Jorge, a Defesa Civil identificou diversas famílias às margens do Rio Quebra-Coco. O Subsecretário da Pasta, Antônio Gentil, responsável pelo mapeamento, falou sobre o trabalho que deve ser realizado: “O rio está assoreado. Precisamos realizar a dragagem para que na época de chuvas fortes as famílias não sofram e este trabalho será realizado em parceria com a secretaria de Conservação e Serviços Públicos e do Inea”, disse.

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