quinta-feira, 17 de julho de 2014

Construções em áreas de risco são demolidas em Queimados

Cerca de 200 casas localizadas às margens do Rio Camorim, na altura dos Bairros Eldorado e Jardim Alzira, em Queimados, estão sendo demolidas pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Habitação. O espaço em questão é considerado uma área de risco social e imprópria para uma moradia digna. A demolição faz parte do programa de controle para coibir invasões em áreas de risco, que foi intensificado desde dezembro de 2013, quando a cidade da Baixada foi atingida pela maior chuva de sua história, deixando centenas de pessoas desabrigadas. A ação já havia sido realizada nos Bairros Nova Cidade e Vila Zenith.

As famílias das casas demolidas estão recebendo aluguel social no valor de R$ 500 financiados pelo Governo do Estado e serão encaminhadas até dezembro de 2014, para os apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida, que estão em fase final de construção no Bairro Jardim da Fonte e que ficam a 600 metros do local onde está sendo realizada a demolição. No total, o programa prevê a demolição de 609 moradias localizadas em áreas de risco em diversos pontos do município. A previsão é de que o serviço seja concluído no prazo de 90 dias.

De acordo com o Secretário Municipal de Habitação, Cacau Nogueira, a Prefeitura está agindo no sentido de eliminar riscos e oportunizar melhorias para as famílias ribeirinhas. "As residências já se encontravam em situações complicadas estruturalmente, que só pioraram com as chuvas de dezembro. Os moradores estão recebendo o aluguel social e compreendem nosso trabalho de demolição. É um serviço necessário para um benefício futuro de uma área mais urbanizada. A missão traçada pelo prefeito Max Lemos é de acabar com as ocupações desordenadas e oferecer condições dignas de moradia à população ribeirinha.”, destacou Cacau.

A dona de casa, Rita Fernandes, 58, é uma das moradoras do Bairro Jardim Alzira, que tiveram suas casas demolidas. Na chuva de dezembro de 2013, ele viu sua residência ser invadida por barro e lama e metade da edificação desmoronar no Rio Camorim. Após o susto, Rita se conscientizou que precisava sair e proteger seus familiares. “Não podia arriscar as vidas que estavam sobre os meus cuidados. O que tinha sobrado da casa era um quartinho super apertado, onde até a nossa cama era improvisada. Agora, estamos no aluguel social em condições muito melhores. Não vejo a hora de ter minha casa própria”, disse Rita.

Recadastro até agosto


As famílias que estão recebendo o aluguel social têm até o dia 14 de agosto para realizarem o recadastramento do benefício, que deve ser feito na Secretaria Municipal de Assistência Social (Rua Eugênio Castanheiras, n° 176 - Centro/ Rua do Colégio Manuel Pereira), de segunda a sexta, das 8h às 17h. Os interessados devem levar os seguintes documentos (original e cópia): identidade, CPF, carteira de trabalho, laudo de interdição da casa pela Defesa Civil do município, comprovante de residência atual, cartão do Bolsa Família ou Número de Inscrição Social (NIS) pelo CadÚnico, certidão de casamento (caso tenha), certidão de nascimento, título de eleitor, identidade dos dependentes  e  documentação do cônjuge do titular do benefício.

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