quinta-feira, 10 de maio de 2012

Dois anos da Feira da Roça de Queimados é comemorado com música

Música sertaneja, cheiro de frutas, legumes e verduras frescas. Foi nesse clima rural que na manhã desta quinta-feira, dia 10 de maio, foi comemorado os dois anos de aniversário da Feira da Roça de Queimados, na Rua Eloi Teixeira, s/n°- Centro. Localizada na subida da estação da SuperVia, a feira reúne todas as quintas-feiras, das 8h às 14h, cerca de 20 agricultores que comercializam sua produção sem a utilização agrotóxicos.

O evento também marcou o lançamento oficial da logomarca do projeto. Com o slogan “Promovendo a agricultura familiar, ecológica e a economia solidária”, a Feira da Roça oferece um espaço público destinado para a exposição da produção dos agricultores do município que vivem basicamente do plantio. Ao som dos sertanejos Paula Fernandes e Almir Sater, o trio “Música com arte nas escolas” (projeto da Secretaria Municipal de Educação que leva música popular brasileira aos alunos da rede municipal de ensino) hortifrutigranjeiros eram vendidos por um preço baixo, considerando a relação custo-benefício.  

Freqüentadora assídua de hortifrutis e sacolões, Luciana Amorim, explicou sobre a vantagem de comprar na Feira da Roça. “É bem mais vantajoso comprar aqui. No sacolão ou no mercado você paga por quilo. Aqui na feira, pago pela unidade ou lote. Por exemplo, o preço de um quilo de banana no mercado é o mesmo se eu fosse comprar um a dois cachos. Sem contar que em outros lugares tenho medo que utilizem agrotóxicos. Por isso, vale à pena vir aqui toda quinta-feira”, concluiu a dona de casa. 

Para o secretário municipal de Desenvolvimento Rural e Agricultura de Queimados, Orlando Sá, a Feira da Roça de Queimados é um espaço que apóia os agricultores que vivem do próprio plantio. “Vimos que havia a necessidade de organizar, regularizar e formalizar essa classe. A feira foi criada para ajudar os produtores locais. Muitos produziam em excesso e não tinham para quem vender. Resultado, muitas vezes a produção estragava por não ter saída. Agora, com esse espaço eles podem escoar sua produção além de aumentar a renda familiar”, frisou o secretário.  

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