segunda-feira, 22 de julho de 2019

Saúde de Queimados na luta contra a hipertensão

Para abordar formas de acompanhar e tratar a doença, Prefeitura promoveu 1º Seminário de Pressão Arterial e Seus Riscos nesta segunda (22)

Kathellen Islyne - O conhecimento pode salvar uma vida. Por isso, a Prefeitura de Queimados, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, organizou nesta segunda (22) o 1º Seminário de Pressão Arterial e Seus Riscos. Realizado no auditório da SEMUS, o evento foi promovido para promover a troca de experiências entre os profissionais de saúde do município.

De acordo com o Ministério de Saúde, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão do sangue nos vasos sanguíneos. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9) em seu primeiro estágio.

Segundo um dos palestrantes da ocasião e especialista em medicina da família, Dr. Daniel Carvalho, é necessário realizar o diagnóstico e acompanhamento da pressão arterial para prevenir outras doenças. “A hipertensão é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de enfermidades cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Esse mal é responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e por 25% das mortes por doença arterial coronariana. A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada, principalmente para não gerar outras doenças”, conta o clínico geral.

Para Drª. Priscila La Marca é necessário mudar o estilo de vida para o tratamento funcionar de forma adequada. “Não adianta apenas ir ao médico e tomar os medicamentos e não aliar a medicação com hábitos de vida saudáveis, como dieta balanceada pobre em sal e gordura e rica em vegetais, manutenção do peso, redução de estresse, abandono do tabagismo e diminuição no consumo de álcool. Sem essas modificações o medicamento pode não ter o efeito esperado, é um conjunto de tratamento e rotina saudável”, afirma a nutricionista, que também ministrou uma palestra acerca do tema.

A Secretária da Pasta, Drª Lívia Guedes, traçou o perfil das pessoas mais afetadas pela doença. “Em 90% dos casos a hipertensão é hereditária, mas vários fatores de risco influenciam na pressão arterial como a idade, o gênero e a etnia, excesso de peso e obesidade, ingestão de álcool, sedentarismo e até fatores socioeconômicos. No município oferecemos diagnóstico e acompanhamento gratuitos para a doença através das Unidades de Saúde. Os moradores devem procurar os postos mais próximos de suas casas”, concluiu a gestora.

Confira abaixo os diferentes níveis de classificação da Pressão Arterial:
Normal: <= 120/80mhg
Pré-hipertensão: 121-130/81-89
Hipertensão estágio 1: 140-150/90-99
Hipertensão estágio 2: 160-179/100-109
Hipertensão estágio 3: >=180/>=110

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