sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Queimados promove ação de combate à hanseníase

Município oferece tratamento e medicamentos gratuitos a pessoas diagnosticadas com a doença

Aline Lopes - Uma manhã de aprendizado e cuidados com a saúde: assim começou esta sexta-feira (31) para os moradores de Queimados que passaram pela Praça Nossa Senhora da Conceição, local escolhido pela Prefeitura para uma ação de combate à hanseníase. A iniciativa, realizada por meio da Secretaria Municipal de Saúde, teve como objetivo orientar a população sobre os riscos, tratamento e sintomas da doença.

Causada pela bactéria Mycobacterium laprae (ou bacilo de Hansen), a hanseníase é uma doença infecciosa que afeta os nervos periféricos e diminui a sensibilidade da pele. Entre os principais sintomas estão o surgimento de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, sensação de formigamento, inchaço nas mãos e nos pés, febre e ressecamento nos olhos.

Para o Secretário da Pasta, Osiris Melo, é de suma importância promover ações educativas em locais de fácil acesso à população. “Às vezes as pessoas não têm tempo de ir ao posto de saúde e acabam não sabendo como evitar certas doenças. Com essa iniciativa, conseguimos prevenir que males como esse atinjam a nossa população”, destacou o gestor.

Moradora do bairro Valdariosa, Adriana do Nascimento (52) aproveitou a oportunidade para pegar um encaminhamento para dermatologia. “Estava indo no mercado e quando vi essa equipe aqui não quis perder tempo. Tirei todas as minhas dúvidas e já vou marcar um médico para acompanhar melhor umas manchinhas que apareceram no meu corpo”, destacou a dona de casa.

Atendimentos e medicamentos gratuitos

O Programa de Controle de Hanseníase existe há 35 anos no município e oferece tratamento e medicamentos gratuitos para pacientes com a doença. Além disso, o setor oferece exames e orientações a todos os familiares da pessoa diagnosticada.

Só em 2019, o programa registou 819 atendimentos (dos quais apenas 21 casos se confirmaram positivos). De acordo com a Coordenadora Juçara de Lima, a doença tem cura. “O tratamento varia de seis meses a um ano, dependendo da gravidade e do comprometimento do paciente”, informou.

Para realizar uma consulta, basta procurar o setor na Rua Onze, s/nº, Vila Pacaembu (anexo ao CETHID) portando identidade, CPF, comprovante de residência, cartão do SUS e encaminhamento médico.

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