Agentes estão realizando trabalho de prevenção extra neste verão.
Fotos Dine Estela e Luiz Ambrósio
Dona Wilma Gonçalves da Av. Tinguá, Centro. |
Dine Estela, RJ: Dispensar 10 minutos por semana, para checar os ralos, bandejas de ar-condicionado, geladeiras, piscinas e fontes seria o suficiente para eliminar focos do mosquito, já o ciclo de vida do mosquito do ovo até a fase adulta, leva cerca de 7 a 10 dias. Com esta campanha uma equipe do Programa Municipal de Controle da Dengue de Queimados esteve durante este sábado (02), das 8h às 16h, visitando residências e panfletando na Região da Porteira que abrange cerca de cinco bairros adjacentes.
Na casa da Dona Sueli de Oliveira, moradora da Av. Tinguá, região da Porteira estava tudo certinho: as vasilhas de água dos animais eram limpas diariamente, as caixas d`água devidamente fechadas e os ralos com telas, até chegar no famoso pratinho da planta que estava com larvas de mosquito. Assustada a moradora justificou que joga muita água nas plantas todos os dias, logo não deixa acumular por muito tempo. “Eu jogo tanta água nestas plantas, não sei como estas larvas apareceram”, questionou. O que a moradora desconhecia é que mesmo em ambientes secos, os ovos podem sobreviver por até 450 dias sem água, mas o primeiro contato é o suficiente para a eclosão dos ovos.
Segundo a Secretária de Saúde, Dr.ª Fátima Cristina, os agentes de endemias trabalham durante a semana, mas quando encontram alguma região com índice elevado de larvas, uma equipe de emergência se desloca nos finais de semana e feriados, dias em que os moradores costumam ficar em casa. “Esse trabalho nos finais de semana é uma determinação do prefeito Max Lemos, já que nossas equipes encontram muitas casas fechadas e com isso, não conseguimos atuar,” explicou.
Estabelecimento Comercial na Av. Tinguá. |
Segundo o coordenador do Programa Municipal contra a Dengue de Queimados, Eduardo Dutra, a Porteira foi escolhida neste final de semana, por conta do resultado do último LIRA – Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti que indicou um índice superior a 4%, considerado alto, de foco da Dente na região, que abrange cinco bairros adjacentes. “Se encontrarmos mais de quatro casas de um total de 100 visitadas com larvas, entramos em alerta”, Eduardo explicou que uma casa a cada 100 visitadas é considerada de baixo risco para a região. Menos de quatro casas é considerado nível médio e de quatro para cima, alto risco.
Dutra também está preparando uma campanha extra para o bairro Vila Central que apresentou índice médio de foco. “O bairro Vila Central sempre zerou no índice de Dengue e este ano apresentou 1,32%. Acreditamos que o crescimento imobiliário está propiciando estes índices. Era uma área quase rural e hoje está bem povoada.” Analisou.
Localidades que pontuaram no LIRA deste ano:
Créditos da internet |
Fanchen 0,49
Santa Catarina 0,64%
Centro 0,89%
Vila Central 1,32%
Pedras 1,36%
Valdariosa 1,45%
Belmonte 1,45%
Vila São João 1,72%
Tinguá 2,12%
Três Fontes 2,12%
Nova Cidade 3,70%
Porteira 4,03%
Tinha que fazer concurso público para estes cargos, assim teria continuidade do trabalho de prevenção.
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