segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Queimados promove palestra sobre prevenção ao suicídio nesta segunda (17)

Fórum de Saúde Mental com o tema “Falar é a melhor solução” aconteceu no Centro de Esporte e Lazer da Terceira Idade 

Aline Lopes- A cada 40 segundos uma pessoa tira a própria vida, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. Para discutir esse número alarmante, a Prefeitura de Queimados, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu nesta segunda-feira (17), o Fórum de Saúde Mental com o tema “Falar é a melhor solução”. O evento criado para intensificar as ações do “Setembro Amarelo” - mês internacional da prevenção ao suicídio -, aconteceu no auditório do Centro de Esporte e Lazer da Terceira Idade (CELTI), no bairro Vila Pacaembu.

Estiveram presentes na ocasião voluntários do Centro de Valorização da Vida – Programa de Prevenção ao Suicídio e Apoio Emocional -, representantes da Assistência Social, usuários e profissionais dos órgãos de saúde mental do município, além da palestrante e Capitã da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Rogéria Almeida.

“Vários motivos podem levar uma pessoa a pensar em cometer suicídio, sejam por cobranças sociais, culpas, remorso, medo e etc. De acordo com a OMS, cerca de 90% dos casos podem ser evitados quando há ajuda, seja por voluntários ou profissionais de saúde mental”, declarou a militar.

O município mantém dois setores para quem precisa cuidar da saúde mental: o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) para adultos e o CAPSi (Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil) para crianças.

A Secretária Municipal de Saúde, Drª Lívia Guedes, acredita que a melhor forma de prevenir que mais pessoas cometam o suicídio é falando sobre o assunto. “Não podemos tratar esse problema como um tabu e nem julgarmos as pessoas que vêm até nós para buscar ajuda. Devemos ser mais solidários e compreensivos com quem precisa da gente”, declarou a gestora.

O paciente do CAPS, Carlos da Silva (52), buscou ajuda no setor há cerca de 16 anos e diz se sentir outra pessoa hoje. “Eu vivia trancado dentro de casa, não me comunicava com ninguém e isso estava acabando comigo. Depois que comecei o tratamento passei a interagir mais com as pessoas a minha volta e posso dizer que estou praticamente curado”, disse o morador do bairro Santo Expedito.

Pontos de atendimento

Central de atendimento
Ligue 188 (gratuito e funciona 24h por dia)

Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
Rua Travessa Marques, s/nº, Centro.  (21 2665-1799)


Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi)
 Rua Júlio Quenge, nº 14, Centro. (21 2665-1238)

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