A Prefeitura de Queimados e a UERJ firmaram convênio nesta quarta-feira, 21 de outubro, para abertura dos cursos de graduação no município. Após a abertura do III Seminário Regional de Integração UERJ e Municípios do Rio de Janeiro, a próxima etapa será decidir os cursos de graduação a serem ministrados no Campus Queimados.
Na ocasião, a reitora em exercício, Maria Christina Maioli, destacou a importância da interação da Universidade com os municípios do interior. Para Maioli, é preciso unir esforços em prol da educação da região. “A Universidade não faz tudo sozinha. Precisamos somar forças da sociedade acadêmica, sociedade civil e do poder legislativo para colhermos frutos importantes deste momento histórico”, ressaltou a vice-reitora. No encontro estiveram presentes também prefeitos e vereadores da Baixada Fluminense apresentando suas expectativas e necessidades para a implantação do Campus UERJ, além de representantes das unidades escolares da rede municipal e privada, de universidades e dos diversos setores que representam a sociedade civil organizada .
O presidente da Alerj, Jorge Picciani, sustentou que a maioria dos problemas estruturais do estado só poderão ser resolvidos através da educação. “A possibilidade de ascensão social deve se dar, principalmente, pelo esforço e mérito pessoal proporcionados por escolas de excelência”, afirmou Picciani.
Para o prefeito, Max Lemos, a vinda da UERJ é uma conquista importante não apenas da população de Queimados, mas de toda a região que será atendida e beneficiada com a instalação do Campus na cidade (Seropédica, Paracambi, Mesquita, Nilópolis e Japeri). “Estamos vencendo a burocracia. Queimados está envolvida com o desenvolvimento da região. A UERJ não será somente um pólo de ensino, a Universidade mudará o aspecto sócio-econômico de toda a cidade”, destacou Lemos, acrescentando que a Secretaria de Educação já está se preparando para dar início aos pré-vestibulares comunitários a partir de 2010. De acordo com o secretário Municipal de Educação de Queimados, Lenine Lemos, o investimento é de R$ 3 milhões por ano, custeados pelo Estado. Serão no mínimo 12 cursos, entre engenharia de produção e licenciaturas. O prazo previsto para o início das aulas é até janeiro de 2011.
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