segunda-feira, 15 de abril de 2013

IPF busca reduzir índices de analfabetismo para terceira idade em Queimados


Nunca é tarde demais para estudar ou entrar pela primeira vez em uma sala de aula. Esse é o objetivo do projeto sem fins lucrativos, MOVA-Brasil, que alfabetiza jovens, adultos e idosos por todo o país. Inspirado nos métodos de ensino do educador Paulo Freire, o programa de alfabetização chega a Queimados através de uma parceria entre a Secretaria Municipal da Terceira Idade e o Instituto Paulo Freire (IPF). A implantação do projeto vai contar com duas turmas e terá a participação de 40 idosos do município. 

O curso de alfabetização que é totalmente gratuito terá nove meses de duração e ainda vai oferecer material didático e uniforme. Ao final do programa, os alunos serão certificados pelo Ministério de Educação (MEC). As primeiras aulas começam nesta terça-feira, dia 16 de abril, na Igreja Batista Central de Queimados (IBCQ). As aulas serão de segunda à quinta, das 14h às 17, e das 19h às 22h. Os participantes foram selecionados nos quatro pólos de atividades físicas da cidade.  

Para o secretário municipal da Terceira Idade, José Alves de Carvalho “Dequinha”, a alfabetização dos idosos é mais uma prova de que a Prefeitura quer cuidar da população. “Nossa Secretaria foi criada justamente para cuidar de pessoas. O prefeito nos passou a missão de dar assistência a nossa população. A chegada do projeto é mais uma ação que busca reduzir o índice de analfabetismo entre as pessoas da terceira idade”, frisou Dequinha.       

Alfabetização usando palavras do dia-a-dia

O método Paulo Freire estimula a alfabetização mediante através de palavras presentes na realidade dos alunos. Ao invés de ensinar o método de alfabetização convencional: “o boi baba” e “vovó viu a uva”, o método do educador pernambucano, que marcou a história da educação brasileira, trabalha com palavras usadas no dia-a-dia dos alunos. Um pedreiro, por exemplo, vai aprender a ler e escrever com palavras próximas ao seu vocabulário como “tijolo”, “cimento”, pedra e “pá”. A partir disso, o repertório do aluno aumenta gradualmente com aprendizagem de novas palavras. 

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