Desenvolvida no Brasil principalmente por descendentes de escravos africanos, a capoeira faz parte da história da cultura nacional. Muita coisa aconteceu dos tempos da escravidão para cá. Foram crises, proibições, perseguições e libertações. Atualmente, o esporte é reconhecido e praticado mundialmente por um número incalculável de pessoas. Em Queimados, essa prática esportiva é tratada com destaque, acontecendo duas vezes por semana, as quartas e sextas, na Vila Olímpica do Município, localizada na Avenida Maracanã - s/nº - Vila Pacaembu. Uma vez por mês, o espaço recebe um aulão aberto para todas as pessoas que gostam do esporte.
O Secretário Municipal de Esporte e Lazer, Luiz Carlos Monteiro Guimarães, afirmou que pretende estimular cada vez mais a prática esportiva da capoeira para a população. “O Prefeito Max Lemos nos orientou a cuidar das pessoas que frequentam nossa Vila Olímpica. E é isso que estamos buscando fazer, tornando este espaço em um local de tranquilidade e de promoção do esporte como inclusão. Pretendemos aproximar todos os segmentos e o objetivo do aulão de capoeira é reunir as pessoas para que elas passem a conhecer esse esporte e suas raízes culturais”, frisou Monteiro.
Esporte como instrumento educacional
Antônio José de Assis, 48, conhecido como Mestre Comprido é professor de capoeira da Vila Olímpica há 8 anos. O Profissional é conhecido por ensinar o esporte dentro do contexto educacional. “A cada troca de corda que acontece anualmente no mês de agosto, promovemos um curso didático-histórico sobre capoeira e avaliamos nossos alunos em duas disciplinas: a história do esporte e a chegada dos negros africanos ao Brasil. Só troca de corda, quem passar na prova”, afirmou Mestre Comprido.
Sueli Ribeiro, 47, que acompanha rotineiramente as atividades esportivas do seu filho Lucas e da neta Júlia destacou o papel do esporte para a formação social das pessoas. “É importante à participação das crianças na prática esportiva, porque as incentiva para o exercício de um mundo melhor. A capoeira faz parte da cultura brasileira”, disse Sueli. Dejair do Nascimento, 66, avô de Arthur, afirmou que o esporte transformou a vida do neto. “Depois que o Arthur começou a praticar capoeira sua vida mudou. Ele passou a ser outro dentro de casa e na escola”, contou Dejair.
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