sexta-feira, 19 de abril de 2013

Programa “Tempo de Plantar” é lançado com reflorestamento em Queimados


Luiz Ambrósio
Pensando no desenvolvimento econômico da cidade de Queimados, mas também na importância de se preservar o meio ambiente, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal do Ambiente lançou na manhã desta sexta-feira, 19, o Programa “Tempo de Plantar”. A atividade faz parte do serviço de execução de plantio, replantio e manutenção de mudas nativas de mata atlântica, que serão cultivadas no Parque Natural Municipal Morro da Baleia, no Bairro Tricampeão. 

Estiveram presentes no evento, o Prefeito Max Lemos, o Secretário do Ambiente, Alex Dornellas, o diretor da Ong Onda Verde, Hélio Vanderlei,  a presidente do conselho municipal de meio ambiente Simone Holanda, além de vereadores e secretários municipais. A ação contou com o plantio de 200 mudas, que foi realizado pelos estudantes da Escola Municipal Francisco Manoel Brandão.

Desenvolvimento de forma sustentável

A Unidade de Conservação Morro da Baleia receberá no primeiro momento o plantio de 45.598 mil árvores de espécies nativas de mata atlântica.  Segundo o Prefeito Max Lemos o local contará em breve com um espaço para o desenvolvimento da educação ambiental e terá trilhas para caminhadas. “Fico emocionado de retornar ao Morro da Baleia que passou a pertencer a Prefeitura, quando ainda exercia a função de presidente da Câmara de Vereadores. Quando me elegi Prefeito, fiz questão de tornar esta área em uma unidade de conservação. É possível crescer e se desenvolver protegendo o meio ambiente e o futuro sustentável das pessoas”, disse Max.

De acordo com o Secretário do Ambiente, Alex Dornellas, o Programa Tempo de plantar consiste nas compensações emitidas pela Secretaria do Ambiente, através do licenciamento ambiental. “Cada empreendimento que se instala na cidade, deve colaborar com a preservação do meio ambiente, com doações de mudas que tem a quantidade  determinada de acordo com os pareceres técnicos emitidos pela secretaria”, disse Dornellas.

Fortalecimento da Gestão

Durante a atividade, o Prefeito Max Lemos ressaltou a importância de fortalecer políticas públicas na área ambiental e prometeu lutar para viabilizar recursos para a implementação de um projeto de fortalecimento da gestão ambiental do município. “Este projeto vem de encontro ao que a gente pretende fazer neste segundo mandato, que é ampliar as políticas públicas ambientais. Trata-se da elaboração de um plano diretor ambiental da cidade. Estou na busca por  recursos para colocá-lo em prática”, disse Max. 

O projeto prevê a construção de um prédio sustentável com 400 m2, para sediar a Secretaria do Ambiente, implantação de um Centro de produção de mudas e de um laboratório de Geoprocessamento, criação da coleta seletiva solidária, realização de atividades de educação ambiental para 200 professores e 5.000 estudantes do ensino fundamental, fortalecimento da gestão das áreas protegidas municipais, com a criação de novas Unidades de Conservação, construção de um laboratório de análise de água, elaboração do Código de Meio Ambiente e consolidação da Guarda Ambiental.

Um comentário:

  1. Prezados administradores públicos,

    Venho por meio deste questionar os investimentos feitos, a meu ver,
    de forma irresponsável no recém-inaugurado Parque natural do morro da
    baleia. Explico: Como os Srs já devem ter deduzido, partindo do
    sugestivo título deste e-mail, que o tal referido parque tornou-se em
    um lindo curral.
    Se é para tal objetivo (curral) por que investir dinheiro e tempo
    nessa bobagem? Presevarção ambiental? Por acaso as vacas estão em vias
    de extinção?
    Só para constar, vou explicar o "modus operandis" do proprietário do
    "rei do gado": Quando algum funcionário da prefeitura está no curral
    municipal do morro da baleia ( na minha opinião é o nome certo) o
    proprietário dos animais retiram-no até a saída do mesmo
    recolocando-os em seguida. No ano passado, esse mesmo proprietário,
    colocou fogo no parque a título de abrir pastagem para os seus
    animais. Se todas as árvores não foram destruídas com essa ação
    criminosa foi graças à resistencia milagrosa da natureza.
    Se o dinheiro público é gasto para manter o MSTG ( movimento dos sem
    terra do gado) que seja, pelo menos, às claras. Mude o nome da placa
    na entrada do parque para curral municipal.
    Estou fazendo essa denúncia contando com a ação efetiva dos Srs.
    Ps: Se o tal proprietário colocar fogo novamente no parque não digam
    que não foram avisados!

    Alex Graciano

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