Fotos: Luiz Ambrósio
Mais de 200 mil pessoas
morrem por ano em consequência do cigarro, segundo dados do Ministério da
Saúde. Com o objetivo de reiterar os malefícios causados pela substância e
evitar o aumento do número de fumantes e mortes, o Município de Queimados comemorou nesta
quinta-feira, 29, o Dia Mundial de Combate ao Fumo com atividades lúdicas para
os participantes do Programa de Antitabagismo realizado desde 2010 pela
Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde. A ação aconteceu na sede
da Vigilância em Saúde, no Centro e contou com a presença da Secretária da
Pasta Drª Fátima Cristina.
O programa
consiste basicamente na criação de grupos de apoio que discutem temas relativos
ao abandono do cigarro. Durante os encontros, os fumantes participam de
palestras como “Por que fumar?”, “Como fazer para largar o cigarro?”, “Benefícios
a Saúde após parar de fumar”, “abstinência”, entre outros. O programa
antitabaco oferece ainda consultas médicas gratuitas para avaliação clínica do
paciente, uso de pastilhas, adesivos à base de nicotina para inibir a vontade
de fumar, e da possibilidade de uso do medicamento que reduz o efeito da
nicotina no organismo, a Bupropiona. O tratamento tem duração de um ano e os
medicamentos são distribuídos gratuitamente.
A Secretária de
Saúde, Dr.ª Fátima Cristina, ressaltou a importância da criação do Programa de
Antitabagismo no município. “O Prefeito Max Lemos teve essa grande ideia de
criar uma coordenadoria especifica para tratar a questão que atinge nada menos
que 25 milhões de brasileiros. A coordenadora Ana Ilza está de parabéns pelo
trabalho realizado. A ideia é ampliarmos cada vez essa ação para melhorarmos a
vida das pessoas. O cigarro é considerado a principal causa de morte evitável
em todo o mundo. Em primeiro lugar, o Tabgismo atinge o coração e, em seguida,
o principal alvo é o pulmão”, revelou Drª. Fátima.
Hora de
parar
Mais de 500 pessoas já passaram pelo
Programa de Antitabagismo da Prefeitura de Queimados e 70% desses pacientes conseguiram
parar de fumar. A moradora do Centro, Claudia Regina, 49, foi a primeira a se
libertar do vício. “O meu refúgio era o maldito cigarro e percebi que se não
parasse poderia sofrer com doenças graves como edema pulmonar e Câncer de
pulmão. Foi muito difícil parar, tive várias recaídas. A ajuda dos
profissionais e o contato direto com pessoas, que convivem com os mesmos
problemas que eu, foram fundamentais para que parasse de fumar”, afirmou Claudia.
A moradora do Bairro Santa Luzia, Lazir
Vernech, 57, teve um motivo a mais para comemorar, pois a data marcou o seu
primeiro ano longe do vício do cigarro. “Estava ficando acamada quando vi uma
senhora morrer por conta do câncer gerado pelo cigarro. A partir daí pensei ou
eu paro agora, ou posso ser a próxima. Foi muito difícil vencer este vício e
como estratégia bebia água e colocava cravo e gengibre na boca quando me dava
vontade de fumar. O Programa de Antitabagismo foi fundamental para a mudança
que aconteceu na minha vida junto com a minha filha que me dava um presente a
cada mês que eu vencia o vício”, contou Lazir.
De acordo com a Secretária de Sáude,
Drª. Fátima Cristina, o Programa de Antitabagismo também ajuda a combater
doenças alérgicas, como a bronquite e a asma. Para se inscrever basta
comparecer a sede da Vigilância em Saúde, localizada na Avenida Irmãos Guinlé,
673 - Centro, com os seguintes documentos: CPF, Identidade, Comprovante de
Residência e o Cartão do SUS. Idosos, gestantes e pessoas com patologias têm
prioridade. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone: (21) 2665-5998.