Salto
em distância sem corrida, chute a gol misto, Zigue-Zague livre, Zigue-Zague com
parceiro, corrida para cadeirantes, bola ao arco, bola ao cesto e o circuito,
foram as modalidades disputadas por alunos da rede municipal de ensino e que
deram aula de cidadania para os presentes na 5ª edição dos Jogos para Pessoas
com Deficiência de Queimados, JOPED, que aconteceu hoje, 26, no ginásio da
Escola Municipal Metodista. A competição, que acontece há 5 anos no município,
reuniu alunos com deficiência física e intelectual e é um incentivo para que
este público quebre barreiras e expanda seus limites. A JOPED é uma parceria
entre as secretarias de Educação e Esporte e Lazer.
Participaram
da competição 150 alunos representando as escolas, a cerimônia de abertura foi
marcada pela interpretação em linguagem de libras para os surdos presentes.
Quem levou a melhor foram as escolas Maria Corágio Canchão, que ganhou o 3°
lugar com 40 pontos, a Metodista, que levou o 2° lugar com 43 pontos e a
Monteiro Lobato, que foi a grande campeã com 59 pontos.
Quem
estava toda boba acompanhando sua filha, Geovanna de Souza Caetano, aluna do 3°
anos da E.M Monteiro Lobato, era a dona Terezinha de Souza Caetano, que vê
neste evento a chance de ver a sua menina vencendo seus limites. “A Geovanna
tem a Síndrome de Down, e por vezes somos levados a acreditar que a vida dela é
de limitações e não de possibilidades. Quando a vejo aqui, disputando e
praticando um esporte, me sinto influenciada a provar que a história dela é
diferente, e que através dos cuidados certos, o potencial dela é ilimitado. É
uma lição de vida para toda a nossa família e, acredito, para a sociedade”,
contou, emocionada, Terezinha.
Para
a secretária de educação, Miriam Motta, o evento é a oportunidade de incentivo
para o tratamento igual entre todas as pessoas. “Há cinco anos, seguindo as
orientações do nosso Prefeito Max Lemos, realizamos este evento com o objetivo
de integrar os alunos e mostrá-los que todas as possibilidades estão acessíveis
para todos. A prática do esporte desinibe e socializa tanto os deficientes como
os sem deficiência”, explicou Miriam.
Segundo
o Secretário de Esporte e Lazer, Luiz Carlos Monteiro, a competição se tornou
mais que um evento do calendário estudantil, os jogos são um incentivo para que
as crianças não desanimem diante de suas limitações e possam superar os
obstáculos e se tornarem exemplo para a sociedade mostrando que, quando há
força de vontade não existem impossibilidades. “Abraçar uma atividade física
pode transformar a vida de uma criança especial e ainda fazer bem para a saúde
do corpo e da mente”, declara Monteiro.
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