sexta-feira, 31 de maio de 2019

Queimados é o primeiro município da Baixada a lançar o Programa Família Acolhedora

Modelo de acolhimento para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade foi apresentado nesta quinta (30), no CEU Planeta Futuro

Kathellen Islyne - Abrir as portas do seu lar para quem precisa é um ato de solidariedade. Hoje 24 crianças e adolescentes vivem em situação de vulnerabilidade social na cidade de Queimados. Por isso, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, lançou nesta quinta-feira (30), um novo modelo de acolhimento para aqueles que foram afastados do convívio familiar por medida de proteção.

As inscrições para o programa já estão abertas e podem ser realizadas na sede do Programa Família Acolhedora, localizada na Rua Eugênio Belo Castanheira, 176, Centro. A iniciativa visa aumentar a rede de acolhimento de crianças e adolescentes para que, ao invés de ficarem em uma instituição, possam ser recebidos por uma família devidamente cadastrada, selecionada, capacitada e habilitada pelo programa. A seleção dos lares aptos a receber as crianças será baseada em critérios como apresentação de documentos, visita domiciliar, entrevista técnica com psicólogo e assistente social e capacitação.

Presente no lançamento, o Prefeito Carlos Vilela não conteve a emoção ao falar da necessidade de acolhimento para pessoas em situação de risco. “São vítimas de violação de direito que precisam de um lar em um ambiente estruturado. O projeto será bom tanto para o acolhido quanto para aqueles que abrirem as portas de suas casas e de seus corações. Você pode mudar a vida de alguém com um gesto tão lindo. Espero que os moradores da nossa cidade abracem essa causa, pois uma cidade pode mudar com uma criança de cada vez”, declarou o gestor.

Já o Secretário da Pasta, Elton Teixeira, destacou o pioneirismo do município ao aderir a iniciativa e explicou o funcionamento do serviço. “Somos o primeiro município da BaixadaFluminense a implementar o Programa Família Acolhedora. Receber uma pessoa em acolhimento provisório não é sinônimo de adotar. A família que os acolhe assume um papel de parceira no atendimento e na preparação para o retorno à família biológica ou substituta. Acreditamos que um lar, com uma família preparada para receber essas crianças e adolescentes é o melhor meio de dar continuidade à convivência familiar em um ambiente sadio”, afirmou.

Confira abaixo a documentação necessária para o cadastro:

·         Carteira de Identidade ou Carteira de Trabalho
·         Cadastro de Pessoa Física – CPF
·         Comprovante de Residência
·         Certidão Negativa de Antecedentes Criminais
·         Comprovante de Renda
·         Certidão de Nascimento ou Casamento
·         Certidão de Nascimento dos Filhos
·      Atestado de Saúde Física e Mental do(s) Responsável(eis) Legal(is)

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