quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Escola completa 60 anos de fundação e recebe melhorias em Queimados

Secretaria de Educação deu nova identidade visual e recuperou telhado da unidade que tem 375 alunos. Teve festa com direito a presença de ex-alunos

Uma tarde de muita emoção e alegria. Com direito a bolo, docinhos e decoração de aniversário, a Escola Municipal Cledon Cavalcante comemorou na última quarta-feira (13) seus 60 anos de fundação, com presença de ex-funcionários e apresentações emocionantes de todas as turmas da instituição. Para celebrar a data, a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, deu uma cara nova à instituição que tem 375 alunos, com serviços de manutenção do telhado, pintura, revisão da parte hidráulica e nova identificação visual.


O prefeito Carlos Vilela marcou presença na solenidade saudando a todos os alunos e funcionários pelas lindas apresentações, que incluíram interpretação musical e leitura de poesias. “Uma honra participar do aniversário de fundação dessa escola. Já são 60 anos de história e a evolução acontece a cada dia, e nós, queimadenses, estamos vendo de perto esse crescimento. Muito gratificante”, declarou o prefeito.

Para o Secretário Municipal de Educação Lenine Lemos, é um imenso prazer participar da comemoração. “É uma alegria estar aqui, comemorando o aniversário de uma escola de referência como essa, que nasceu da luta popular, do desejo dos moradores do bairro. A equipe está unida em prol do combate ao analfabetismo da região. Nossa equipe de manutenção ficou aqui por 60 dias, a escola está linda”, afirmou.

Amor que ultrapassa gerações

Dirigente de turno, Maíde Lima, há 40 anos na instituição, chegou a ser estagiária quando cursava Magistério, e por isso, viu toda a evolução do local. Ela conta que quando iniciou sua carreira, eram apenas duas salas de aula, e que de vez em quando, até galinha visitava o pátio. Não existiam muros ou qualquer outro tipo de barreira. “Eu me sinto em casa aqui. Pisei nesse lugar pela primeira vez em 1977, fui efetivada em 79 e nunca mais saí. Eu estudei aqui, meus filhos estudaram. Hoje, ainda tenho o orgulho de ver minha filha ser professora”, contou.

Não só com nome parecido, mas também com um amor semelhante à escola, a filha da ex-diretora, Maide Lima, saiu da escola em 2005 e voltou 10 anos mais tarde, mas como professora.  Formada em Letras, ela explica o sentimento pelo local que trabalha. “Eu lembro quando eu era criança e via minha mãe trabalhar aqui. Estudei, se passaram 10 anos e eu voltei. É gratificante fazer parte da história desse colégio, pois aqui sinto que é como uma família, éuma extensão da minha casa.”

Já Sara Batista, de 55 anos, esteve no local prestigiando a apresentação dos netos, mas ao mesmo tempo, relembrando os velhos tempos. Moradora do bairro São Bartolomeu desde que nasceu, a dona de casa estudou no colégio no Ensino Fundamental, e depois ainda teve a oportunidade de matricular suas duas filhas na instituição. “Eu gosto daqui, eu confio nos professores. Além de ser do lado da minha casa, eu vejo o aprendizado acontecer desde que eu era aluna”, concluiu.




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