Bailarina que teve paralisia cerebral encanta a todos com apresentação solo em evento que contou com a participação de 600 alunos da Vila Olímpica de Queimados
Aline Lopes - A bailarina Dalila Guerra, de 16 anos, mostrou que a dança vai muito além de uma mera coreografia, significa também inclusão. Moradora de Engenheiro Pedreira, ela teve paralisia cerebral ao nascer, mas isso não impediu que a jovem desse um show durante as apresentações de Balé e Jazz da Vila Olímpica de Queimados, realizada na última quinta-feira (14), no Ginásio Municipal de Esporte. Ao todo, 600 alunos, entre 5 e 17 anos, participaram da mostra realizada pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, que marcou o encerramento das atividades da modalidade no ano.
A sutileza do Jazz e a elegância do Balé ganharam destaque durante as 26 apresentações, entre performances individuais e coletivas. O evento contou com um mega estrutura de palco, luz e som e cerca de 3 mil pessoas presentes. As coreografias foram montadas pelas professoras da Vila Olímpica Mariana Avelino, Maricelli Monteiro e Ingrid Rodrigues. A Mostra de Dança contou com a presença do Diretor Administrativo do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, Gil Santos.
O prefeito Carlos Vilela assistiu às apresentações ao lado da primeira-dama, Lucia Vilela e ficou encantado com o talento dos alunos da Vila Olímpica. “Trabalhamos em prol de todos, principalmente dos jovens, que são o futuro do nosso país. Precisamos dá a eles uma boa educação e cultura para que o amanhã seja melhor do que o ontem. A Vila Olímpica realiza um papel fundamental de socialização e revela muitos talentos. Estão todos de parabéns”, declarou.
De acordo com o Secretário Municipal de Esporte e Lazer, Júlio Coimbra, as aulas de Balé e Jazz são as atividades mais procuradas na Vila Olímpica. “Já temos 350 crianças na fila de espera para o próximo ano, a procura é tanta que iremos fazer uma sala maior, com 100 m², espelhos, barras e todo conforto para a nossa garotada, pois eles merecem”, revelou.
Dança que supera limites
Ao som da música “Trevo”, a jovem Dalila encantou a todos com a sua apresentação solo e fez muita gente chorar com seu exemplo de superação e força de vontade. “A dança é tudo para mim, é onde eu consigo me expressar, ser livre, estou muito feliz”, disse ela, emocionada
Mãe da Dalila, dona Rogéria Moraes, de 49 anos, relata os benefícios que a dança trouxe na vida da filha. “Fez a minha filha superar os próprios limites, mostrar que ela é capaz de tudo. Agradecemos a prefeitura por esse trabalho que tem feito com a dança, minha filha foi muito bem recebida, vejo a dedicação de todos com ela. Foi tudo muito lindo e não teve como não se emocionar”, concluiu.
Realmente foi muito emocionante. Parabéns pelo empenho Dalila, você foi fenomenal.
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