segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Prevenção ao suicídio é tema de palestra em Queimados

Cerca de 70 profissionais de saúde e educação participaram do evento, realizado nesta segunda (16) no auditório da SEMUS 

Fotos: Thiago Loureiro
Aline Lopes - Para valorizar a vida e cuidar da saúde mental dos moradores de Queimados, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou nesta segunda-feira (16), um Fórum Intersetorial com o tema “Falar é a melhor solução”. Ao todo, cerca de 70 profissionais de saúde e educação se reuniram no auditório do órgão com o objetivo de intensificar as ações do ‘Setembro Amarelo’, mês internacional da prevenção ao suicídio. 

O encontrou, que teve como objetivo debater medidas preventivas, contou com a participação da psicóloga Polyana Figueira. A profissional relatou suas experiências ao trabalhar com grupos de apoio e abordou temas como automutilação e sofrimento psíquico.

”Há diversos motivos que possam levar uma pessoa a tentar tirar a própria vida, seja isolamento social, separação dos pais, desemprego, transtornos mentais ou inúmeros outros problemas. O que precisamos ter em mente é que não importa o motivo, não podemos julgá-las e, sim, ajudá-las”, orientou a Polyana.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o Brasil é o oitavo país com maior número de suicídios, sendo um a cada 45 minutos. É a terceira maior causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos, através apenas de violência e acidentes de trânsito.

Para a Secretária da Pasta, Drª Lívia Guedes, a melhor forma de prevenir que mais pessoas cometam o suicídio é falando sobre o assunto. “Precisamos quebrar esse tabu, compartilhar mais informações, estarmos mais dispostos em ajudar o próximo e não julgarmos as pessoas que vêm nos pedir ajuda. Por isso, não só neste mês de setembro, mas durante todo ano, todas as unidades de saúde estão de portas abertas para ouvi, orientar, conscientizar e tratar quem for preciso”, afirmou a gestora.


O suicídio é um fenômeno complexo que afeta pessoas de diferentes classes sociais, idades, orientações sexuais e origens. Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo é passo mais importante. Em caso de ajuda, disque 188 – a ligação é gratuita e funciona 24h -, e fale com o Centro de Valorização da Vida (CVV), que promove apoio emocional sob total sigilo.

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