Alunos de salas de
recursos da rede pública de ensino se reuniram nesta segunda (23) para abertura
da solenidade
Fotos Igor Lima |
Com
o tema ”Amar a si mesmo é o início de um romance com a vida”, toda a
programação do dia foi voltada ao estabelecimento de uma conexão entre os
presentes e suas autoestimas, conforme explica a palestrante Maria Pedro. “Quem
cuida não pensa em cuidar de si mesmo, mas precisamos trabalhar com esses pais o
fato de que eles também são importantes. Além de trabalharmos a autoestima dos
alunos, queremos que os pais entendam que se eles estiverem bem irão cuidar
melhor ainda de seus filhos”, ressalta a psicóloga.
Para
a diretora da E.M. Santo Expedito, Cláudia Marques, a ideia sempre foi investir
em um momento de cuidado com os presentes. “Chamamos um salão de beleza para
nos ajudar a fornecer esse momento de beleza para os pais e alunos das salas de
recursos, pois sabemos o trabalho e o desgaste que é você pensar no outro o
tempo todo. Todos os pais precisam desse apoio, estamos aqui para mostrar que
eles merecem isso não só hoje, mas todos os dias”, afirma a diretora.
Música e aprendizado
lado a lado
Para
muitos, a música pode ser um acalento, um recurso para os dias tristes ou até
mesmo a cura para as dores da alma. E para o aluno da E. M. Scintilla Exel, Lucas
Castro (16), a música é uma chance de aprender. Entre as notas emitidas em uma apresentação
de teclado durante o evento, o jovem maravilhou os presentes com sua voz, mostrando
que é capaz de superar todas as dificuldades de aprendizado por meio da arte.
Aluno
da sala de recursos e frequentador do CAEEQ (Centro de Atendimento Educacional Especializado de Queimados), Lucas conta aos sorrisos como aprendeu a tocar teclado e
bateria sozinho, habilidade que agora ensina para outras pessoas. “Eu via
vídeos na internet e quis tocar na igreja, aí quando a bateria quebrou eu parti
para o teclado. Agora eu também aprendi a cantar sozinho. Aprendi tudo do meu
jeito”, revelou o rapaz.
Convidado pela
autora Amanda Carlou para tocar no lançamento do livro “O poder das pessoas com
deficiência”, na Cidade das Artes, Lucas foi um dos destaques da noite. Acompanhado
de sua família e professoras responsáveis por desenvolver trabalhos de inclusão
junto a alunos com deficiência e/ou dificuldade de aprendizado, o jovem músico terminou
a sua performance aplaudido.
“Não se sabe ao certo quando
ele (Lucas) começou a tocar bateria sem nunca ter frequentado uma aula, mas só
de ouvir ele já aprende bastante. Lucas tem seu próprio jeito de adquirir
conhecimento e a música é seu estudo. Nossa função na sala de recursos é
potencializar todo esse talento na forma que o aluno se sentir mais confortável”,
concluiu a Implementadora do CAEEQ, Fátima Gomes, ao lado da colega Dayse
Palmeira.
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