Palco do Metodista vira picadeiro de circo e público se diverte com as apresentações. Teve ainda a história da Emília e peça inspirada em obra de Shakespeare
Fotos: Wall Araújo
Dine Estela: Quem compareceu ao terceiro dia de apresentações do Festival de Teatro de Queimados saiu com um sorriso largo no rosto, também pudera. Pela manhã, o palco do Teatro Metodista se transformou em um verdadeiro picadeiro de circo com a apresentação do espetáculo “Que história é essa?”, contada pelos palhaços Will Will e Tatavo, que arrancaram muitas gargalhadas das crianças. Já à tarde, foi a vez do livro mágico da boneca de pano Emília descrever suas novas aventuras com a ajuda do mágico da lâmpada, a bruxa má e até um capitão gancho. Mais uma vez, os estudantes da rede pública municipal foram a maioria da plateia.
Para completar o dia, também teve a apresentação de Ricardo III, da Cia Atores da Fábrica. A história foi contada, a partir da obra de Shakespeare, em que o ator narra e interpreta vários personagens criando, de forma não linear, uma relação entre o homem histórico e o homem contemporâneo. Uma espada, uma capa, uma bola de futebol, a camisa de um time, um celular e três esqueletos fizeram parte da estrutura da cena de um teatro intimista. Um músico, com um cajón, uma taça de cristal e outros instrumentos criados para a cena, executaram a trilha sonora ao vivo.
Nesta quinta-feira (9), serão praticamente 12 horas de festival.
As cortinas se abrem, às 9h da manhã, para a doce e bela Cinderela, da Cia Fanfarras e Produções, que iniciará o dia com fortes emoções. Baseado na clássica história conhecida por todos, o espetáculo é uma versão divertida onde Cinderela sofre com as maldades de sua Madrasta e suas duas filhas sendo obrigada a fazer as tarefas da casa. Às 14h30 entra em cena: Maria Menina – Voa, da Cia. Artística, que relata a história de uma menina que tinha um cabelo muito faceiro, cheio de vontades e opiniões próprias. As peças são gratuitas e a classificação é de 10 anos.
Espetáculo premiado em Queimados
Já às 19h30, será a vez da peça “Ainda Aqui” da Cia Cerne, vencedora de mais de 50 prêmios em festivais pelo país. O texto, escrito e dirigido por Vinicius Baião, narra a história de uma família obrigada a conviver com dores e sacrifícios. Para este espetáculo a classificação é de 12 anos.
Estudantes da Escola Municipal Gilvanei da Fonseca, localizada no bairro São Jorge, os pequenos Alanes do Amaral Dias e Sara da Silva Souza, ambas de 9 anos, foram as risadas com os espetáculos apresentados nesta quarta-feira. “Adoramos estar aqui no teatro. Gostamos de tudo que vimos e queremos voltar mais vezes”, disse Alanes.
Presente nas apresentações, o Secretário Municipal de Cultura, Marcelo Lessa, comemora o sucesso do festival. “O festival já virou tradição na cidade, é um momento importante de estimular a cultura, dando oportunidade a várias pessoas que não têm o hábito de ver um espetáculo de ter o contato com a arte. Teremos várias peças até sábado, quem ainda não veio, não pode perder essa chance”, concluiu.
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