quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Queimados irá receber sistema de sirene para auxiliar na prevenção de tragédias

Texto: Felipe Carvalho
Fotos: Luiz Ambrósio
As Tragédias que aconteceram na Região Serrana e no Morro do Bumba, em Niterói, jamais vão sair da memória dos brasileiros. Com o objetivo de auxiliar na prevenção de tragédias como essas, a Prefeitura de Queimados em parceria com a Secretaria de Estado de Defesa Civil vai implantar no município o Programa de Proteção e Preparação de Comunidades contra desastres naturais, que consiste na implantação de sistema de alerta e alarme por meio de sirene. A primeira etapa do Programa teve início na última terça-feira, 8, no auditório do Escola Estadual Sebastião Pereira Portes, com a realização de uma palestra ministrada pelos agentes da Escola de Defesa Civil do Estado, Tenente Oliveira Freire, Tenente Simone Antunes e a Major Claudia Valentim, para líderes comunitários e agentes municipais de Defesa Civil. Nesta quinta-feira, 10, será executada a segunda palestra às 17h30, na Escola Estadual Roquete Pinto (Estrada do Rio D’ouro, 2000 - Porteira).  Estiveram presentes na atividade, representando o Prefeito Max Lemos, o Secretário Municipal de Defesa Civil, Machado Laz e o de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos, José Ribamar Dadinho.

O Sistema de Alerta e Alarme Comunitário para Chuvas faz parte das ações de prevenção e preparação das Comunidades frente aos desastres relacionados às chuvas fortes ou prolongadas. O Sistema engloba o alerta enviado por SMS e é complementado pelo sistema de alarme por Sirenes. O alerta via SMS é enviado aos agentes comunitários de Defesa Civil e líderes comunitários, que foram capacitados pela Defesa Civil. Através de um mapa de risco desenvolvido através de estudos geográficos, a prefeitura determinou quais os pontos de risco devem receber o sistema. Ao todo serão instaladas 10 sirenes em Queimados, que serão distribuídas nas seguintes localidades: Morros da Torre, Cruzeiro, Caixa d’água, Paz (2), Azul e São Simão e nos Bairros, Santa Rosa, Fleissman  e Vale Ouro.

De acordo com o Subsecretário de Defesa Civil, Major Eurípedes Neves, o alarme é a ponta de um sistema montado através de levantamentos geotécnicos em toda a cidade. “Na prática o Centro de Operações monitora o tempo e o índice pluviométrico. O sistema cruza as informações e dependendo do caso, o alarme é acionado. Além disso, os líderes comunitários terão um celular para receber mensagens de alerta. Existem três tipos de mensagens recebidas, o alerta, que informa a previsão de chuva, o alarme, que determina que a população tem que ser deslocada e a desmobilização que informa que a situação voltou ao normal e que as pessoas devem voltar às suas casas”, explicou o Major Neves.

Participação da comunidade

De acordo com o Secretário Municipal de Defesa Civil, Machado Laz, é fundamental que a comunidade entenda o papel das sirenes. “É com muita alegria que estamos iniciando em nosso Município um projeto que já está dando certo no Rio e na Região Serrana, mas não adianta termos somente os equipamentos, se não tivermos também a participação efetiva da comunidade, que precisa saber que se tocar a sirene vai ter que deixar suas casas e ir para os pontos de apoio que determinamos. O Prefeito Max Lemos desde quando criou a Secretaria de Defesa Civil no início deste ano nos deu a missão de trabalhar antecipadamente na prevenção aos desastres naturais. Por isso, é fundamental a capacitação dos líderes comunitários para o êxito do programa”, disse Machado.


O eletricista Valdicléio Ferreira, 43, morador do Bairro Santa Rosa ressaltou a importância da palestra e elogiou a chegada do projeto no município. “A palestra é fundamental para que este belo projeto dê certo, pois antes da sirene tocar iremos receber mensagens de alerta em nosso celular. Começa então o nosso trabalho de orientação à população através de auto-falantes. O alarme é o último recurso. Quando tocar, todos devem deixar suas casas e partir para o ponto de apoio. Com a implantação desse programa me sinto mais seguro, pois quando chove tinha medo de que se acontecesse alguma coisa com a minha casa não teria para onde ir com a minha família. Agora já sei que vai ter uma escola para nos abrigar em caso de algum desastre natural”, finalizou. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

deixe aqui seu comentário sobre esta notícia.