Estimular
o debate sobre o tráfico de pessoas e o trabalho escravo no cotidiano da sociedade,
através da sensibilização e da conscientização do público em geral, com o fim
de aumentar a prevenção e o conhecimento sobre o problema. Este é o objetivo do
Projeto GIFT Box, que será desenvolvido pela Secretaria Estadual de Assistência
Social, no município de Queimados, entre os dias 08 a 11 de outubro, em
parceria com a Prefeitura, através da Coordenadoria Executiva de Políticas
Sociais e a Secretaria de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos. Na última
sexta-feira, 27, cerca de 20 agentes públicos foram capacitados para atuarem na
campanha que será realizada na Praça Nossa Senhora da Conceição.
Para
a vice-prefeita e Coordenadora Executiva de Políticas Sociais, Márcia Teixeira,
o grande objetivo da campanha é prevenir o tráfico de pessoas e conseguir o
máximo de conscientização para que a população não caia mais neste tipo de
crime. “A capacitação de nossos agentes é uma etapa importante, para que nos
dias da ação concreta possa ocorrer conforme o planejado. As pessoas que
passarem pelo local, vão ter uma grande surpresa”, contou Márcia.
O
Secretário Municipal de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos, José Ribamar
Dadinho, ressaltou que o tráfico de pessoas e o trabalho escravo são temas que
têm que ser tratados com atenção pelo poder público. “Nossa cidade está
crescendo cada vez mais no aspecto econômico, mas não podemos deixar de
garantir aos cidadãos os seus direitos sociais. Esses temas estão mais próximos
da nossa realidade que imaginamos. Penso que o grande legado é fazer a discussão
do direito, para que Queimados entre cada vez mais na rota de proteção à vida
das pessoas”, disse Ribamar.
Exploração sexual representa quase 80% dos casos
Eles têm boa conversa, são conhecidos,
oferecem propostas de emprego fora do País com bons salários, estudos e, em
alguns casos, até casamentos. Mas quando a vítima chega ao destino, “o sonho”
torna-se pesadelo. O relato acima é verdadeiro e é conhecido como “tráfico
humano”, terceiro crime mais lucrativo do mundo (em média US$ 32 bilhões,
perdendo apenas para o tráfico de armas e drogas). De acordo com a Organização
das Nações Unidas, atualmente há 21 milhões de pessoas em situação de trabalho
escravo no mundo.
O Assessor de Direitos Humanos da Secretaria
Estadual de Assistência Social, Ebenezer Oliveira, ressaltou o trabalho desenvolvido
pelo Comitê de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e o Núcleo para a
Erradicação do Trabalho Escravo. “A campanha é uma iniciativa de
conscientização da população para estes graves problemas, que ainda persistem
nos dias de hoje. Casos de pessoas que foram vítima de trabalho escravo e de
tráfico de pessoas serão expostos. Nosso Secretário Zaqueu Teixeira quer
aproveitar os grandes eventos que teremos no Rio, como a Copa do Mundo e as
Olimpíadas para
difundir a campanha, que acontece a nível mundial” concluiu Ebenezer.
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