quarta-feira, 16 de maio de 2018

Queimados vai aderir ao Programa Cidades Empreendedoras

Iniciativa visa planejar ações relacionadas ao empreendedorismo no município, entre elas as compras governamentais e incentivo à agricultura familiar

Jéssica Moreira - Planejar o desenvolvimento econômico de forma integrada e participativa por diversos setores do setor público municipal: essa é a proposta do Programa Cidades Empreendedoras, criado pelo Sebrae/RJ. Na última terça-feira (15), o município de Queimados recebeu representantes da entidade e deu o primeiro passo para aderir à iniciativa, que propõe que todas as ações relacionadas ao empreendedorismo dentro do município sejam estabelecidas em conjunto. Compareceram ao encontro representantes das Secretarias Municipais de Desenvolvimento Econômico, Fazenda, Urbanismo, Saúde e Procuradoria Geral do Município (PGM).

Após a adesão da cidade ao projeto, o caminho seguinte será a assinatura de um Termo de Compromisso junto ao Sebrae e a formação do Comitê Gestor, que terá reuniões mensais. O grupo contará com a participação dos gestores municipais de governo, fazenda, administração, planejamento, saúde, meio ambiente, educação, agentes de desenvolvimento, procuradoria, controle interno, além de lideranças empresariais, representantes do legislativo local e equipe do próprio Sebrae, para deliberação e aprovação das ações a serem implantadas.
O Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Julio Cesar Rezende, afirma que o Programa será de grande relevância para Queimados. “Pela primeira vez teremos um diagnóstico preciso sobre a real situação para incentivar o crescimento da economia, seja nas micro ou grandes empresas. Nossa expectativa é de que a adesão ao Programa esteja completa a partir do próximo semestre. Queremos dar prioridade ao fornecedor de produtos e serviços locais”, declarou o gestor.

Entre os pontos de atuação do Programa estão: implantação da ‘Sala do Empreendedor’, desburocratização de processos, atenção ao microempreendedor, incentivo à agricultura familiar e à educação empreendedora e, principalmente, o planejamento das compras públicas, no qual uma ‘agenda de demandas do governo’ é criada para que o comércio local possa atender às necessidades de mercado público e absorva, assim, o dinheiro pela própria cidade.

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