terça-feira, 25 de julho de 2017

Queimados dá continuidade ao Programa 'Calçada Acessível'

Segunda fase do projeto foi colocada em prática com realização de workshop participativo em passeios públicos ainda não adaptados

Foto: Thiago Loureiro/Divulgação PMQ
Rafaela Diniz - Andar com dificuldade, com risco de se acidentar e diversos obstáculos pelo caminho. Essa é a infeliz realidade das pessoas com deficiência em Queimados. Mas essa realidade está prestes a mudar, isso porque a Prefeitura de Queimados, por meio das Secretarias Municipais de Urbanismo, Obras, Serviços Públicos e Assistência Social e em parceria com a FIRJAN, executou na manhã desta terça feira (25), a segunda fase do Programa ‘Calçada Acessível’.

Um workshop participativo de capacitação técnica, realizado no centro da cidade, mostrou à equipe das secretarias através de uma simulação, como é difícil para a pessoa com deficiência transitar em calçadas que ainda não são adaptadas.

Foto: Thiago Loureiro/Divulgação PMQ
O Prefeito Carlos Vilela, que participou da simulação, está animado com o projeto. “Quem não possui deficiência, não sabe como é ruim para uma pessoa com mobilidade reduzida transitar por lugares sem condições de passagem. O que queremos com esse projeto, é inclusão social, oferecer acessibilidade a essas pessoas, garantindo seu direito de ir e vir”, explicou.

Além da simulação, o programa também conta com o trabalho de conscientização da população, para que ajudem ao poder público, a melhorar a acessibilidade das pessoas com deficiência.  “Hoje temos uma grande dificuldade de locomoção por parte de pessoas com deficiência, idosos, gestantes e até mães com carrinhos de bebê. Estamos trabalhando para conscientizar os moradores para que não construam obstáculos no caminho público”, disse o Secretário Municipal de Urbanismo, Fagner Moutinho.

Foto: Thiago Loureiro/Divulgação PMQ
O projeto, que conta com sete fases, está a pleno vapor. O próximo passo é a criação da Cartilha 'Andar Melhor', que começará a ser discutida nesta quarta feira (26) e, depois de lançada, será encaminhada à Câmara dos Vereadores, para ser votada e transformada em Lei.

Para Tainá Cunha Lima, de 32 anos, moradora do Centro, que tem um filho cadeirante, a maior dificuldade em andar pelas calçadas do município é com o comércio informal. “É complicado andar em alguns lugares. Precisamos rever o posicionamento das barracas e dos produtos que muitas vezes são expostos nas calçadas e, por isso, temos que passar pela rua. Outra coisa que está errada são os mototáxis que prestam o serviço fora do seu ponto oficial, ficando assim algumas vezes em cima da rampa de acesso. Espero que esse programa realmente nos ajude e melhore a acessibilidade”, concluiu.

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