Prefeito Carlos Vilela assinou carta de intenção para participar do órgão que visa transformar a região em um pólo produtor de alimentos
Rafaela Diniz - O município de Queimados vai integrar o Consórcio Intermunicipal de Agricultura da Baixada Fluminense (CIABAF). Nesta quarta-feira (3), o prefeito Carlos Vilela participou da solenidade de assinatura da Carta de Intenção do órgão, que após ser regulamentado terá por objetivo desenvolver políticas públicas para o setor agropecuário dentro dos municípios participantes e transformar a região em um verdadeiro pólo produtor de alimentos.
Além de Queimados, outras sete cidades que têm o interesse de participar do Consórcio compareceram ao encontro promovido na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em Nova Iguaçu. Também estavam presentes, representantes da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado do Rio de Janeiro, da EMATER e do SEBRAE/RJ.
Durante o dia, a Universidade ganhou o seu cantinho da roça. É que além de expor os produtos em tendas montadas na área externa da instituição, produtores rurais das cidades integrantes do Consórcio também presentearam cada gestor com uma cesta composta por produtos sem agrotóxicos, como: frutas e verduras.
O prefeito Carlos Vilela destacou a importância de o município fazer parte do CIABAF, lembrando da luta dos pequenos agricultores, para ter reconhecimento e valorização.
“Só vamos fortalecer a agricultura na Baixada nos unindo e é através do Consórcio que mostraremos a força que nossa região tem. Temos que valorizar nossos agricultores e mostrar a eles que estamos lutando para que possamos melhorar o ambiente rural juntos”, frisou.
De acordo com o Secretário Municipal de Desenvolvimento Rural e Agrícola, Abílio Cardoso, o Consórcio possibilitará manter a cultura da produção rural viva e ajudará no reforço da renda das famílias que dependem da terra. “Hoje, o que acontece é que o agricultor produz, leva até o Ceasa para vender, gera imposto para o município do Rio e quase não tem retorno financeiro. Com o consórcio, o agricultor vai produzir e comercializar seus produtos dentro da Baixada, o que vai gerar imposto ao município e consequentemente, renderá investimentos ao agricultor”, acredita.
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