segunda-feira, 15 de maio de 2017

Relações Humanas e Inclusivas foi tema de debate esta semana em Queimados

Professores da rede municipal recebem palestra motivacional 

Dine Estela: Ideias como: “Não basta querer, tem que acreditar” e “Nada é impossível quando você tem um sonho”, foram as mensagens deixadas pelo professor-doutor da UFRJ, Armando Nembri, através da palestra: “Relações Humanas, inclusivas e solidárias,” dirigida aos professores das salas de recursos, intérpretes de libras e cuidadores da rede municipal de educação de Queimados nesta segunda, 15 de maio no Teatro Municipal.

Mesmo sem enxergar quase nada e escutar menos ainda, por conta da rara síndrome de Goldenhar, o professor canta, encanta e ensina mundo afora como desafiar os próprios limites e se incluir na sociedade em que vive. “Nasci assim, vou morrer assim, mas posso fazer a diferença no meio em que vivo porque tenho fé na vida e nas pessoas e no seu poder de se adaptar. Este foi o ensinamento de minha mãe e que eu demorei a entender, mas depois que entendi a mensagem, tudo na minha vida começou a dar certo. Hoje realizo palestras pelo mundo e acho que ajudo muitas pessoas a acreditarem em si mesmas”, enfatizou. O professor-doutor está com agenda cheia para os próximos meses. Nesta sexta estará em Belém, 29 de maio na Casa Rui Barbosa e em julho volta à Europa para participar de um congresso.

A palestra de motivação educacional mostrou como a tornar as diferenças em  apenas um detalhe, explicou a coordenadora do dep. De Educação Especial Leticia Barbosa. “A palestra dele é incrível e faz com que nossos problemas pareçam tão pequenos diante das dificuldades que ele sempre teve para se comunicar, e, no entanto, conseguiu vencer na vida. Não poderia deixar de trazê-lo para nossa cidade”, destacou.


Além de interagir o tempo todo com a plateia e até dar uma palinha tocando uma música no teclado ao final da palestra, o professor Armando encantou o público de professores e cuidadores de alunos especiais. “Foi incrível ver um surdo falar e interagir tão bem com a plateia. Ainda não trabalhei com alunos surdos, mas já posso acreditar no seu potencial educacional, basta um bom estímulo”, observou a cuidadora de alunos especiais da Escola Municipal Ana Maria dos Santos Perobelli, Katya Palheta. 

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